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Wimbledon abriga final histórica

TÊNIS Federer busca dois recordes de Sampras, e Murray tenta encerrar jejum britânico

Gyn Kirk/France Press
Serena celebra o título em Wimbledon
Serena celebra o título em Wimbledon

DE SÃO PAULO

Pouco menos de um mês após testemunhar final histórica em Paris, o circuito masculino volta a ver uma decisão que vale muito mais do que um título de Grand Slam.

Desta vez na grama de Wimbledon no lugar do saibro de Roland Garros.

E, em vez do espanhol Rafael Nadal e do sérvio Novak Djokovic, entram em quadra, às 10h, o suíço Roger Federer e o britânico Andy Murray.

Em Paris, Nadal conquistou o sétimo título, isolou-se como o maior campeão do Grand Slam francês e impediu um feito do adversário.

Djokovic buscava se tornar o primeiro homem, desde o australiano Rod Laver, em 1969, a conquistar quatro Grand Slams seguidos.

Hoje, em Londres, Federer também tenta se tornar heptacampeão, o que o igualaria ao americano Pete Sampras.

Além disso, com um novo triunfo hoje, o suíço também alcança outro recorde do americano. Sampras é quem mais tempo permaneceu na liderança do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais): 286 semanas.

Federer acumula uma semana a menos, mas retorna ao topo se for campeão.

"Estou muito orgulhoso de ter a chance de igualar Pete", afirmou Federer, 30. "Todos sabem que ele foi um ídolo para mim", completou ele, que ocupou o posto de número um do mundo pela última vez em junho de 2010.

Desde então viu Djokovic e Nadal dominarem o circuito e se alternarem no topo.

Para isso, o maior vencedor de Grand Slam da história (16) precisa encerrar um longo, para ele, jejum.

Federer não vence um dos quatro maiores torneios do tênis desde o final de 2010.

Já são nove edições sem levantar um troféu. Desde seu primeiro Grand Slam em 2003, justamente em Wimbledon, Federer nunca havia ficado mais de duas disputas seguidas sem ser campeão.

Já Murray busca seu primeiro Grand Slam e disputa sua primeira final do mais tradicional torneio do tênis.

Ao chegar à decisão, encerrou um longo período de decepções dos britânicos, que não viam um local finalista desde 1938. O último campeão foi Fred Perry, em 1936.

Mas ele ainda enfrenta a desconfiança local. Há uma piada que diz que quando ele vence ele é britânico, mas quando perde é escocês.

Esse sentimento pode ser traduzido pela manchete de um jornal local: "Ele consegue terminar o serviço?".

Murray, 25, diz que sim: "Não sou o favorito para ganhar a final, mas, se eu jogar bem, sou capaz de vencer".

NA TV
R. Federer x A. Murray
10h Sportv 2

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