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Dirigente vai manter salário de Ricardo Teixeira

FÁBIO GUIBU
DE RECIFE

O presidente da CBF, José Maria Marin, disse ontem, em Recife, que manterá o contrato de assessoria com o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira mesmo após a Justiça suíça ter tornado público anteontem que o ex-dirigente recebeu subornos milionários enquanto esteve no cargo.

"O que foi divulgado não tem nada a ver com o vínculo existente com a CBF. Ele continua prestando os mesmos serviços, não existe nenhuma relação", declarou.

Teixeira renunciou ao cargo que ocupava desde o final da década de 80 há quatro meses, mas o contrato com a CBF ainda lhe garante salário em torno de R$ 100 mil mensais.

"Nós temos mais de 300 contratos em andamento na CBF, e ele [Teixeira] contribui com uma assessoria a nível internacional, pelos cargos que ocupou."

Questionado então sobre o conteúdo do dossiê, Marin não se manifestou. "Respeitosamente, prefiro não fazer nenhum comentário sobre essa pergunta."

Em Recife, Marin, ao lado de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, anunciou um amistoso da seleção brasileira contra a China, em 10 de setembro, na capital do Estado.

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