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Santos inicia vida longe de trio olímpico
SÉRIE A COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O Santos começa hoje, contra o Inter, uma maratona que pode chegar a oito jogos sem o trio de atletas que serve à seleção olímpica em Londres. O atacante Neymar é a ausência mais sentida pelo técnico Muricy Ramalho, que já pediu um novo jogador para recompor o setor ofensivo. Em menos de um mês, a equipe perdeu também Alan Kardec, Borges e Rentería. O meia Ganso e o goleiro Rafael talvez nem retornem. "Eu sei que tem propostas para o Ganso, mas ele tem contrato com o Santos e o espero após a Olimpíada", disse o treinador sobre o jogador. Já Rafael pode ser envolvido em uma negociação que traria Robinho de volta à Vila. Muricy aprova a repatriação do atleta, mas não quer se desfazer de seu goleiro. No Rio, onde treina com a seleção, Rafael desconversou sobre uma possível saída. "Não é o momento para discutir transferência. Vou ver o que é melhor para mim e para o Santos. Estou muito feliz no Santos", afirmou. Ele também disse que a intenção de Ganso é permanecer na Vila Belmiro. "Eu ouvi da boca dele que não quer sair do Santos. Mas não depende dele nem de ninguém. Ele é da base e, como eu, tem carinho pelo clube", disse. Sem opções para montar a equipe no período dos Jogos, Muricy admite secar a categoria de base. Porém, no confronto ante a equipe gaúcha, o treinador não irá escalar nenhum jogador recém-promovido em Porto Alegre. O mais jovem será Felipe Anderson, 19, no profissional desde o início de 2011. Ele é o responsável por substituir Ganso. Na última rodada, fez dois gols contra o Grêmio. Para suprir a ausência de Neymar, o argentino Miralles, apresentado na quinta, deve estrear. Na meta, Aranha fica com a vaga de Rafael. A Olimpíada não é o único empecilho. O zagueiro e capitão Edu Dracena, com um edema na coxa esquerda, também desfalca o time. Bruno Rodrigo será o substituto. "É evidente que precisamos de reforços. A diretoria está trabalhando forte para termos um elenco competitivo. Acredito que a próxima semana seja decisiva", falou o técnico, em tom de súplica. O francês Malouda, do Chelsea, foi oferecido ao clube. No entanto o salário pedido assustou a diretoria. Colaborou Italo Nogueira, do Rio
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