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Inversão de papéis Apesar de desfalques e expulsão, Palmeiras sai de Barueri com empate ante o São Paulo, que pouco empolga na estreia de treinador
Palmeiras 1 RAFAEL REIS DE SÃO PAULO Parecia até que era o São Paulo que convivia com a ressaca da conquista da Copa do Brasil e sofria com o desgaste provocado pelas comemorações dos últimos dias. E que o Palmeiras jogava com ânimo renovado pela chegada de um novo técnico. Mesmo com uma equipe desmontada por desfalques e um jogador a menos por 40 minutos, o time alviverde foi melhor e saiu do clássico na Arena Barueri com o empate. No moral, pior para o São Paulo, que não aproveitou a vantagem numérica e nem a estreia de Ney Franco. Na tabela, quem sofre é o Palmeiras, agora penúltimo colocado no Brasileiro -o rival ocupa a quinta posição. Nem a primeira apresentação após título ou a estreia de treinador conseguiram fazer do clássico na Arena Barueri uma programa atrativo. Pouco mais de 8.000 pessoas pagaram ingresso para o jogo. Reflexo, talvez, do dia com a manhã mais fria de 2012 em São Paulo: 8,8º C, segundo o Imnet (Instituto Nacional de Meteorologia). No horário da partida, a temperatura estava em 13º C. Mas a sensação térmica era bem mais baixa. O clima até parece ter congelado o entusiasmo que a equipe do Morumbi poderia ter demonstrado pela chegada recente de Franco. Mas não teve efeito no Palmeiras. O desgaste provocado pelas comemorações do troféu levantado na quarta-feira, ao contrário do que o técnico Luiz Felipe Scolari havia dito, não resultou em vantagem física ao adversário. O campeão da Copa do Brasil sofreu com as ausências de Thiago Heleno, Luan, Barcos e Marcos Assunção. E com as dificuldades para transformar o domínio em gols. O São Paulo, pelo contrário, aproveitou a primeira chance que criou. E na jogada mais típica do adversário. Jadson cobrou falta, e Luis Fabiano surgiu sem marcação para pôr para dentro do gol. A situação são-paulina poderia melhorar quando Henrique recebeu o vermelho, aos 8min do segundo tempo. Que nada. O Palmeiras continuou superior. Poderia ter empatado pouco depois, mas Denis defendeu fraca cobrança de pênalti de Valdivia. O campeão da Copa do Brasil, porém, não merecia perder. E o gol saiu já no fim. Mazinho precisou finalizar duas vezes na mesma jogada para evitar a derrota palmeirense. "Estava no lugar certo, na hora certa", disse o atacante. Do lado tricolor, reclamações. "Tomamos sufoco de um time com um atleta a menos. Precisamos ter cuidado e criar mais", afirmou Denis. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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