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Brasil deixa marca, diz Magnano

2012 Técnico do basquete diz que seleção mostrou em amistosos que não será coadjuvante

DANIEL BRITO
ENVIADO ESPECIAL A ESTRASBURGO

O time masculino de basquete do Brasil entra hoje no final da tarde de Londres em uma Vila Olímpica pela primeira vez desde Atlanta-1996.

Segundo o treinador da seleção, Rubén Magnano, campeão olímpico com a Argentina em Atenas-2004, o

Brasil volta à Olimpíada com um selo de qualidade.

"O Brasil deixou sua marca, os amistosos serviram para confirmar isso. Mostrou que ninguém vai andar sobre nós nesta Olimpíada", disse.

A declaração foi dada ontem após o triunfo sobre a Austrália por 87 a 71, em Estrasburgo, no leste da França. A vitória animou o treinador porque a equipe da Oceania é o primeiro adversário do Brasil em Londres.

Às 7h15 (de Brasília) do domingo, brasileiros e australianos duelam pela primeira rodada da Olimpíada.

"Hoje [ontem] fizemos um jogo muito inteligente, abrimos uma diferença de dez pontos e a mantivemos, atuando criteriosamente procurando os lugares que achamos mais propícios para arremessar", comentou.

Antes da estreia, contudo, a seleção faz uma última apresentação, na quinta-feira, contra a Tunísia, em Londres. A partida será fechada à imprensa e ao público.

O duelo encerrará uma série de 11 amistosos que o Brasil terá feito na preparação para seu retorno aos Jogos.

Até o triunfo de ontem, o aproveitamento é de 70%, com três reveses após dez apresentações desde junho.

O time foi derrotado por Argentina, no início do mês, em Buenos Aires; Estados Unidos, há uma semana, em Washington, e França, anteontem, em Estrasburgo.

Contra argentinos e franceses, perdeu por quatro pontos. Já os americanos, favoritos ao ouro, triunfaram com uma diferença de 11 pontos.

"Sei como foi difícil chegar aos Jogos Olímpicos. Agora estamos muito felizes. Temos uma identidade, que vai continuar. Não se pode perder. É um passo que esses caras deram que não se pode jogar no lixo", afirmou o argentino.

Ontem, contra os australianos, membros das duas equipes admitiram que não utilizaram todas as suas armas.

"Essa derrota não nos preocupa", disse o ala australiano Joe Ingles, parceiro de Marcelinho Huertas no Barcelona. "Não fizemos algumas coisas que podemos fazer em Londres, lá vai ser bem diferente", afirmou Ingles.

Huertas, por exemplo, peça primordial no esquema brasileiro, só ficou em quadra por 18 minutos.

"Tem que saber dos australianos se eles tentaram perder o jogo. Mas, que a gente não mostrou tudo, também é certo", afirmou Magnano.

"Vimos que os australianos escolheram algumas movimentações. Nós também não fizemos muito do que temos a apresentar", disse Alex.

O cestinha do jogo foi o pivô Tiago Splitter, com 17 pontos. Quatro brasileiros fizeram dez ou mais pontos.

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