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Teste identificará grau de esforço e risco de lesão

DO ENVIADO A LONDRES

O COB vai medir em Londres a chamada CK (creatina quinase) dos atletas. A enzima é a marcadora de dano muscular.

Segundo os biomédicos do grupo, pelo mapeamento da CK é possível identificar o grau de esforço a que o competidor se submete e seu risco imediato de desenvolver uma lesão.

"A partir daí é que vai se programar o trabalho de recuperação do atleta. Em alguns casos, será indicada uma massagem. Em outro, podemos optar por gelo. Num terceiro grupo, podemos sugerir apenas o descanso", explica Jorge Bichara, gerente de projetos especiais do COB.

Nos Jogos Olímpicos, o comitê vai monitorar o sangue de pelo menos 50 atletas. Eles serão submetidos quase que diariamente à coleta sanguínea.

Alguns atletas farão três exames sequenciais: na véspera de suas provas, no dia delas e 24 horas depois. "Isso garante que você possa andar no limite, mas com possibilidade de lesão reduzida", diz Bichara.

O COB pretende tornar a coleta menos dolorosa. Com a ajuda da nanotecnologia, basta apenas um pequeno corte no dedo para mapear o atleta. O resultado do exame sai em cerca de três minutos. (SR)

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