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Russo promete US$ 1 milhão a campeões

DO ENVIADO A LONDRES

Toda vez que o hino da Rússia tocar em uma cerimônia de premiação em Londres-2012, o atleta terá embolsado US$ 1 milhão pela conquista do ouro olímpico.

Essa foi a promessa feita pelo bilionário russo Vladimir Lisin aos atletas de seu país para os Jogos. É uma maneira de a Rússia repetir o desempenho de Pequim-08 e terminar em terceiro lugar no quadro geral de medalhas.

Eles sofrem, porém, a pressão dos britânicos, que sonham terminar com o terceiro posto na Olimpíada em casa, embora a meta divulgada oficialmente seja o quarto.

O diário inglês "Daily Telegraph", numa tentativa de desqualificar o "doping financeiro" russo, publicou que a fortuna de Lisin -estimada em 10 bilhões de libras- é proveniente do envio de armas para o exército do ditador sírio Bashar Assad.

A China não tem como costume mimar seus campeões olímpicos com dinheiro. Mas oferece a melhor estrutura de treinos, com o orçamento estimado em US$ 2,5 bilhões para os últimos quatro anos.

O país vai repetir a estratégia vitoriosa de Pequim-08, quando liderou o quadro de medalhas priorizando esportes menos populares, mas que rendem muitas medalhas, como saltos ornamentais, tênis de mesa e levantamento de peso, em detrimento das modalidades coletivas.

O Brasil representa a transição entre os componentes do Bric que são potências no esporte e os que são meros coadjuvantes nos Jogos. Somente com a Lei Piva, o COB arrecadou R$ 421 milhões desde 2009.

É muito se comparado ao que os indianos comemoraram ter investido no esporte olímpico no último ano: US$ 9,5 milhões. Para eles, foi suficiente para contratar 21 técnicos estrangeiros. Uma previsão otimista prevê 12 pódios para a Índia em Londres, mas os cálculos reais apontam cinco medalhas para o país com a segunda maior população do mundo. (DB)

Colaborou MARIANA BASTOS, enviada especial a Londres

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