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Jeitinho brasileiro

Para usar a Casa Brasil no local em que ela está, em frente ao rio Tâmisa, o país teve de arrumar um "jeitinho". No local, apenas empreendimentos relacionados à cultura podem se instalar. Assim, para cumprir o exigido pelos ingleses, a Casa Brasil realizou na semana passada uma exposição. E, a partir de agora, deve promover outras apresentações culturais no local.

Ao pé do ouvido. Enquanto fazia sua preparação para a Olimpíada, no Rio, Ganso conversou com Patricia Amorim, presidente do Flamengo, que abriu as portas do clube ao meia.

Negado. Zinho, diretor flamenguista, também se movimentou. Na semana passada, ligou para representantes de Ganso. Avisou que, se os investidores do grupo DIS quiserem comprá-lo do Santos, o Flamengo o receberá de bom grado. Mas a resposta foi "não". Se tirar Ganso do Santos, o DIS usará o Inter como vitrine.

Contraste. Enquanto os jogadores brasileiros não saem de seu hotel, cercado de seguranças, jogadores do Egito, adversários de hoje, faziam compras ontem pelo centro de Cardiff.

'Lost'. O Brasil é sede da próxima Olimpíada, mas o português ainda não foi incorporado à rotina olímpica. Jornalistas que trabalham nos Jogos não têm tradução simultânea para a língua nas entrevistas coletivas. Nove idiomas estão disponíveis, entre eles italiano, coreano e russo.

Motor. O Time Brasil circula, em Londres, com 27 carros Nissan. Já é fruto da relação da montadora com o COB e o comitê Rio-16 até os Jogos no Brasil. Na frota, há carros elétricos e adaptados para deficientes físicos.

Colaboraram MARIANA LAJOLO, enviada a Londres, e MARTÍN FERNANDEZ, enviado a Cardiff