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Mind the gap*

Ásia cresce em ritmo asiático

PAULO COBOS
EDITOR-ADJUNTO DE ‘ESPORTE’

Há 40 ANOS, nos Jogos de Munique, a Ásia só não era absolutamente insignificante nas Olimpíadas por causa do Japão.

Mas isso mudou. O maior e mais populoso continente cresce de forma exponencial nos Jogos enquanto a competição segue a passos lentos.

Em Munique, os atletas filiados a comitês olímpicos asiáticos respondiam por só 9% dos inscritos.

Agora, a participação asiática quase dobrou, chegando aos 17%.

Mas não é só uma questão de quantidade.

Puxados pela China, mas também pela Coreia do Sul e até por países como Tailândia, Mongólia e Indonésia, os asiáticos ganharam em Pequim, há quatro anos, 405% mais medalhas do que nos Jogos de 40 anos atrás.

Isso significa que a participação do continente no total de pódios passou de 7% em Munique para 22% na edição de Pequim.

Ontem, no primeiro dia de medalhas em Londres, os asiáticos abocanharam 40% dos pódios.

Além do investimento em centros de excelência e da dedicação aos treinos, os asiáticos também crescem por força nos bastidores e por forca econômica.

Muitas das modalidades incluídas recentemente no programa dos Jogos têm domínio dos asiáticos.

Basta ver o quadro histórico de medalhas dessas modalidades.

No badminton, nos Jogos desde 1992, por exemplo, das 76 medalhas que o esporte ofereceu até hoje, 69 foram ganhas por quatro países asiáticos _China, Coreia do Sul, Indonésia e Malásia.

*
ATENÇÃO AO vão (entre o trem e a plataforma), alerta típico do Metrô londrino

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