Palmeiras perde, volta à zona do rebaixamento e culpa arbitragem

Cruzeiro 2
Borges, aos 36min do 1° tempo e aos 10 min do 2° tempo

Palmeiras 1
Barcos, aos 23min do 2° tempo

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O Palmeiras continua com dificuldade para se recuperar no Brasileiro depois de faturar o título da Copa do Brasil.

Ontem, a derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, em Belo Horizonte, devolveu a equipe para dentro da zona do rebaixamento: é o 18º, com apenas dez pontos em 13 jogos.

Houve reclamação do time alviverde contra a arbitragem em três lances capitais.

Após o jogo, o árbitro Fabrício Neves foi cercado pelos palmeirenses, que foram retirados do meio de campo pelo técnico Luiz Felipe Scolari e orientados a evitar criticas aos microfones.

A principal reclamação foi que o pênalti que originou o gol mineiro, marcado por Borges, não existiu. A trombada de Artur em Montillo aconteceu fora da área.

O segundo gol também foi do ex-santista e, outra vez, gerou reclamação (impedimento de Wallyson, o autor do cruzamento para o centroavante). E aos 47min do segundo tempo, Artur marcou o que seria o empate (Barcos havia diminuído), e o auxiliar marcou o impedimento, agora corretamente.

Mesmo com dois erros de arbitragem, o time comandado por Luiz Felipe Scolari fez outra partida ruim. A perda de última hora de Cicinho, que foi negociado com o Sevilla, da Espanha, fez com que Artur fosse escalado.

Scolari preferiu colocar Barcos desde o começo e deixar Obina no banco. A explicação era que ambos não estavam preparados para jogar 90 minutos e que a vez era do argentino. Com Henrique como zagueiro novamente, no lugar do garoto Wellington, Patrik jogava como meia, mas não conseguia criar. O Palmeiras foi encurralado até o Cruzeiro abrir o placar.

Obina entrou no segundo tempo e pôde jogar ao lado de Barcos, dupla que Scolari disse que seria difícil escalar junta sem treino. Não deu certo, até Maikon Leite entrar na vaga de Daniel Carvalho.

Com o rápido jogador em campo, o Palmeiras passou a criar mais chances e logo Maikon Leite foi derrubado dentro da área por Victorino. Pênalti anotado por Barcos. No finalzinho, Artur fez o gol de cabeça, mas estava em posição de impedimento. Isso não evitou que a culpa fosse colocada na arbitragem.