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Após 24 anos de jejum dos EUA, bom-moço devolve o ouro ao país

DA ENVIADA A LONDRES

Nathan Adrian, 23, disputa a mais badalada prova da natação, mas passa praticamente despercebido em uma equipe que conta com as duas maiores estrelas mundiais da modalidade, Michael Phelps e Ryan Lochte.

Bonito, bom-moço e de declarações polidas, ele destoa do perfil mais agressivo e extrovertido dos velocistas.

E foi assim, sem puxar os holofotes para si, que cumpriu todos os seus passos em Londres até alcançar a medalha de ouro nos 100 m livre.

Agora, deve ganhar atenção. Seu feito é histórico.

Adrian devolve aos Estados Unidos, a maior potência da natação, um título que o país não ostentava desde 1988, ano em que Matt Biondi se sagrou campeão em Seul.

Desde então, o mais importante ouro olímpico da natação ficou duas vezes com o russo Alexander Popov, campeão em 1992 e 1996, outras duas com o holandês Pieter van den Hoogenband, o mais rápido em 2000 e 2004, e uma com o francês Alain Bernard, o vencedor quatro anos atrás.

"Olhei o placar e comemorei. Aí parei por um segundo e pensei: 'Será que é isso mesmo?'. E olhei de novo para confirmar. Não queria ser o cara que comemorou sem ter vencido", afirmou o velocista, que havia sido sexto no Mundial de Xangai-2011.

Antes do ouro individual, ele já havia sido importante no 4 x 100 m livre, quando terminou a primeira parte da prova à frente de James Magnussen, prata ontem.

Adrian nadará outro revezamento com os EUA, o 4 x 100 m medley, no sábado. (ML)

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