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Análise

Mistureba carnavalesca predomina na nossa delegação

VIVIAN WHITEMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A delegação brasileira dividiu opiniões no quesito moda com o look meio Harry Potter meio Restart da abertura. Talvez por conta das echarpes meio molambentas que cada um amarrou como quis, a impressão era de certo desleixo desarmônico.

A impressão de mistureba carnavalesca persiste nas competições. Com roupas de grifes diferentes, com estilos bem diversos, falta coesão visual. As moças do handebol, todas trabalhadas no animal print, parecem prontas para estrelar um videoclipe megamoderno da cantora MIA. Já as do vôlei de quadra mantiveram o look clássico.

As Olimpíadas, ao longo dos anos, ganharam um certo jeitão de "festa das nações". Talvez por isso exista uma expectativa de que cada país se diferencie em blocos visuais. Alguns participantes botaram seus campeões fashionistas nessa briga: Giorgio Armani e Prada na Itália; Stella McCartney vestindo os britânicos, o mauricinho Ralph Lauren com os norte-americanos.

O Brasil, no entanto, está investindo numa concepção diferente dessa história de unidade olímpica. O esquema tático fashion é estilo bloco de Carnaval: cada um vem chegando com a fantasia de sua preferência e cai no samba conforme a disposição.

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