Painel FC nos jogos Olímpicos

Olho no lance

Enviado sem credencial para Londres, Galvão Bueno já ganhou a antipatia do COI. Chegou ao comitê internacional a informação de que o apresentador do Sportv tem pegado pesado com as críticas em relação à Olimpíada. O teor negativo das declarações de Galvão aos brasileiros também é polêmica entre cartolas do país.

Casa de ferreiro... Em meio à Olimpíada em sua casa, o chefe da Associação Olímpica Britânica, lorde Moynihan, criticou a política esportiva local. O cartola, baseado em dados de Pequim-08, reclamou da falta de atletas olímpicos oriundos de escolas públicas.

...espeto de pau. "É totalmente inaceitável que mais da metade dos nossos medalhistas em Pequim tenha vindo de escolas privadas. Isso significa que 50% das medalhas vieram de 7% da população britânica [percentual de pessoas que cursam escolas privadas]", afirmou Moynihan.

Pai da criança. Pessoas com trânsito com o presidente da CBF, José Maria Marin, ouviram dele em Wembley que, se não fosse sua interferência, a seleção brasileira iria a Londres sem força total. Dizem que a iniciativa de reforçar a seleção olímpica partiu do próprio Marin. A ideia inicial na CBF era levar aos Jogos uma equipe mais fraca.

Censurado. Depois de conquistar o ouro no judô ontem, o russo Tagir Khaibulaev teve que pensar para responder a uma pergunta na entrevista coletiva. Questionado sobre o que Vladimir Putin, presidente de seu país, havia lhe dito sobre a vitória, o judoca pensou e disse: "Não dá para falar aqui [nos microfones]". Putin, aliás, também é judoca.

Espírito olímpico. Funcionários do sistema de transporte da família olímpica afirmam que foram contratados para trabalhar seis horas por dia, mas chegam a ficar na ativa por até 16 horas diárias. Ao reclamarem do trabalho, ouvem que a situação é esta e que não haverá pagamento de hora extra.