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Mind the gap*

Unidos pela fraqueza na Olimpíada

PAULO COBOS
EDITOR-ADJUNTO DE “ESPORTE”

ARGENTINA E Brasil levam hoje para Londres sua rivalidade por vagas nas semifinais do vôlei e do basquete masculino.

Pena que ambos não conseguem repetir na Olimpíada a mesma importância que têm no mundo do futebol, onde são donos de sete Copas.

Os argentinos estão entre os 21 países que mandaram entre cem e 200 atletas para os Jogos.

E, faltando só cinco dias de distribuição de medalhas, ocupam a última posição no quadro de medalhas desse grupo, empatados com a Turquia.

A Argentina tem até agora só um bronze, ganho por Juan Martin del Potro no tênis individual.

No ranking sul-americano, o país, além do Brasil, é superado por Colômbia e Venezuela nas medalhas.

O Brasil faz parte das grandes delegações em Londres. Está no grupo de 15 países que mandaram pelo menos 200 competidores para Londres.

Está na frente até agora apenas de canadenses e espanhóis, sendo que os primeiros têm mais medalhas recebidas (10 a 8), mas com um ouro apenas contra dois brasileiros.

Os gigantes do futebol, além de delegações grandes, fracassam na Olimpíada ainda tendo populações bem maiores do que a grande parte de seus concorrentes nos Jogos.

No grupo dos países que têm entre cem e 200 atletas em Londres, a Argentina tem a sexta maior população. Já o Brasil tem menos habitantes apenas do que China e EUA na lista das grandes delegações da Olimpíada-2012.

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