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Rival é o oposto do Brasil nos Jogos
FUTEBOL SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A LONDRES A decisão do torneio masculino de futebol opõe amanhã Brasil e México, que trataram de forma oposta esta edição dos Jogos Olímpicos. A seleção ignorou a competição até maio, quando enfim iniciou testes do time sub-23, reforçado por poucos veteranos. O México pensa nos Jogos desde o fim de 2010, quando definiu comissão técnica específica e montou equipe quase permanente. "Eles fizeram a preparação como se deve", notou o técnico do Brasil, Mano Menezes, ao saber que enfrentaria o México na decisão. O próximo adversário da seleção disputou quatro torneios com a base que está em Londres: a Copa América, o Pan, o Pré-Olímpico e o Torneio de Toulon. Jogou ainda 16 amistosos com este time. O Brasil testou a equipe olímpica em amistosos contra Dinamarca, EUA, Argentina, seleção principal do México e Grã-Bretanha. Uma vez em Londres, a seleção continua longe da Olimpíada. Trancou-se num hotel afastado da cidade, não quis ficar na Vila Olímpica e definiu uma premiação em dinheiro pelo título semelhante à que pagaria pela conquista da Copa América de 2011. Depois que bateu Honduras na semifinal, a seleção poderia ter se hospedado na Vila Olímpica. Mas preferiu voltar a seu hotel isolado. A CBF queria continuar treinando no CT do Arsenal, mas teve pedidos recusados pelo COI. O time precisou se deslocar ontem por quase duas horas para treinar no campo escolhido pelo comitê, distante 90 km do hotel. Foi tamanho o problema que a CBF escolheu não treinar hoje. Os brasileiros vão apenas caminhar pelo gramado do estádio de Wembley -mas sem chuteiras e sem bola, para não prejudicar o campo. O isolamento do time nacional também privou os jogadores do convívio com atletas de outras modalidades. Em Londres, o México faz tudo diferente. Desde segunda-feira, os jogadores estão hospedados na Vila Olímpica, com outros 5.000 atletas. Os mexicanos aproveitam as refeições para tietar astros, como o jogador de basquete Pau Gasol e o tenista argentino Juan Martín Del Potro. Os deslocamentos do México também foram menos complicados. Eles treinaram no mesmo campo que o Brasil (mais cedo), que fica a apenas 15 km da Vila Olímpica. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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