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Opinião

Festa brasuca acerta ao fundir símbolos da cultura nacional

Participação do país na cerimônia de encerramento trouxe os clichês esperados, mas com um olhar esperto, moderno

LEONARDO CRUZ
EDITOR DO “TEC”

No último capítulo dos Jogos de Londres, índios tupiniquins invadiram o Estádio Olímpico. Como todo bom selvagem, eles usavam cocares, mas eram de neon.

Em oito minutos, a participação brasileira na festa de encerramento dos Jogos de Londres trouxe os esperados clichês nacionais, mas com uma piscadela esperta, moderna, antropofágica. Méritos dos diretores Cao Hamburger e Daniela Thomas.

Esse espírito estava presente desde o primeiro brasileiro a pisar no palco: o gari sambista Renato Sorriso, que dançou com um segurança inglês e dissolveu o estereótipo do brasileiro-samba-no-pé ao não abrir mão da vassoura, do trabalho duro.

E continuou com Marisa Monte, medalhão da MPB, encarnada em Iemanjá. Com o rapper BNegão entoando "Maracatu Atômico", como Chico Science. Com Seu Jorge cantando sucesso de Wilson Simonal dos anos 70. Símbolos da cultura brasileira, de ontem e de hoje, todos juntos, meio misturados.

Esse balaio nacional casou bem com o que os britânicos haviam mostrado até então na cerimônia. John Lennon, Monty Python, The Who, Queen, Oasis, Spice Girls, Jessie J e One Direction foram ouvidos no Estádio Olímpico. Símbolos da cultura britânica, de ontem e de hoje, todos juntos, meio misturados.

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