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Aberto dos EUA coloca tabu de oito anos à prova

TÊNIS Desde 2003, ano não tem 4 campeões diferentes de Grand Slam

FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO

Nos último anos, o circuito masculino de tênis testemunhou façanhas históricas, protagonizadas principalmente por Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic.

O trio dominou o circuito e concentrou os principais títulos. Isso se refletiu principalmente nos Grand Slams, grupo que reúne os quatro principais torneios do tênis.

Das 30 últimas edições dessas disputas, eles venceram 29 -o único a se intrometer no "clubinho" foi o argentino Juan Martin del Potro, no Aberto dos EUA de 2009.

E é justamente o Grand Slam americano, o último da temporada e que começa hoje, em Nova York, que pode presenciar uma diversidade há tempos esquecida.

Após Djokovic vencer o Aberto da Austrália; Nadal, Roland Garros, e Federer, Wimbledon, o ano pode acabar com quatro campeões diferentes de Grand Slams.

A última vez que isso aconteceu foi em 2003. Naquele ano, Federer ganhou o primeiro de seus 17 títulos de Grand Slams, Nadal ainda não havia sido campeão em torneio de primeira linha, e Djokovic sequer havia disputado uma partida na elite.

Lesionado, Nadal desistiu do US Open, mas Federer e Djokovic se mostram animados para manter a escrita.

De volta do topo do ranking, o suíço está motivado por suas últimas atuações.

"Estou feliz pela maneira como venho jogando", disse ele, que estreia hoje contra o americano Donald Young, 81º do mundo. "Já alcancei os objetivos do ano: voltar a ser o número um, ganhar Wimbledon e conquistar uma medalha [na Olimpíada]", afirmou o prata em Londres.

Atual campeão, Djokovic também se diz satisfeito com a temporada, apesar de estar longe de repetir 2011, quando conquistou três Grand Slams e o recorde de cinco Masters 1.000 (segunda série em importância no tênis).

"Eu me sinto mais forte e fisicamente mais bem preparado do que no ano passado", disse o segundo do mundo. "Mentalmente tive altos e baixos, mas acho que é normal."

O mais cotado para acabar com o domínio do trio é o campeão olímpico, o britânico Andy Murray, que encara hoje o russo Alex Bogomolov Jr., 73º do mundo. "Eu me sinto mais confiante agora", disse ele, que venceu um set em quatro finais de Grand Slams.

Com agências de notícias

NA TV
Aberto dos EUA
12h e 20h ESPN, ESPN + e Sportv 2

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