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Ameaçado, Mano testa popularidade no país

SELEÇÃO Após pedir mais 'carinho' da torcida com equipe, técnico inicia série de duelos no Brasil

MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

A seleção brasileira volta a se reunir hoje, em São Paulo, para dois jogos que servirão como termômetro do que pensa a torcida sobre o time e o técnico Mano Menezes.

A equipe enfrenta a África do Sul nesta sexta-feira, em São Paulo, no Morumbi. Depois, segue para Recife, onde joga contra a China na segunda-feira, dia 10, no Arruda.

Mano vai poder saber se os brasileiros vão atender seu apelo por menos cobranças e mais apoio à seleção.

"O torcedor pode ter um carinho maior", disse o treinador após o último amistoso do time, vitória por 3 a 0 sobre a Suécia, em Estocolmo.

Não foi só a torcida que elegeu o técnico como culpado pela derrota na Olimpíada de Londres -o time caiu por 2 a 1 ante o México, na final.

Na CBF, também cresceu a pressão para que o presidente da entidade, José Maria Marin, demita não só Mano, mas também o diretor de seleções, Andres Sanchez. Os dois continuam em seus cargos.

Vice-presidente da CBF, presidente da Federação Paulista de Futebol e conselheiro inseparável de Marin, Marco Polo del Nero quer uma troca de comando na seleção.

O cartola já não esconde de ninguém que seu técnico preferido para se sentar no banco de reservas do time nacional na Copa do Mundo de 2014 é Luiz Felipe Scolari, que hoje comanda o Palmeiras.

Marin contrariou seu principal homem de confiança e bancou a continuidade de Mano e Andres na seleção.

Para o jogo no Morumbi, a seleção vai se concentrar e treinar no CT do São Paulo, em Cotia. Andres, ex-presidente do Corinthians, afirmou que não vai se hospedar em território são-paulino. "Vou dormir na minha casa."

O duelo contra os sul-africanos será o 34º jogo de Mano na seleção e apenas o quarto em território nacional.

Nos dois primeiros em casa (empate com a Holanda em Goiânia e vitória sobre a Romênia em São Paulo), o time foi amplamente vaiado.

Só escapou no triunfo sobre a Argentina, em Belém, no Superclássico das Américas, em que só atuam as seleções locais dos dois países.

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