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Esgrima rende medalha inédita para o Brasil

JAIRO MARQUES
ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

O gaúcho Jovane Guissone, 29, conquistou ontem na Paraolimpíada de Londres um ouro inédito para o Brasil na esgrima em cadeira de rodas.

Ele derrotou Sum Chik Tam, de Hong Kong.

Foi a primeira vez, em 52 anos, que o Brasil classificou um para-atleta masculino para a modalidade.

"Ganhei porque tive iniciativa, coragem e não perdi o meu foco e a humildade em nenhum momento", diz Guissone, que ficou paraplégico após ter levado um tiro ao reagir a um assalto, em 2004.

O brasileiro começou ganhando o combate, sofreu uma virada, empatou e venceu no último ponto possível na modalidade, por 15 a 14.

"Espero que a minha vitória mostre mais para os outros as capacidades das pessoas com deficiência. Não somos coitadinhos, somos seres humanos", declarou Guissone.

No atletismo, a corredora cega Terezinha Guilhermina ganhou ontem, com direito a quebra do recorde mundial, seu segundo ouro na Paraolimpíada, nos 100 m, com 12s01.

O Brasil soma agora 25 medalhas, sendo 12 de ouro, e voltou à oitava colocação no quadro, depois de reação da Alemanha, que tem 13 ouros.

O jornalista JAIRO MARQUES viaja a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro

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