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Verba depende de alternância de poder, diz Rebelo

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, declarou ontem que o programa de incentivo a atletas olímpicos exigirá contrapartidas das entidades que recebem dinheiro público. Confederações que não tenham alternância de poder nas direções devem ser vetadas.

Em entrevista à Folha e ao UOL, Rebelo não quis citar nominalmente alguma entidade, mas foi explícito a respeito daquelas que não têm o costume de alterar regularmente seus dirigentes:

"Eu defendo que haja limite no tempo de mandato e no número de mandatos. No Brasil, você tem limite para tudo. Até para o tempo que você pode ficar no Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República".

Para o ministro, "o modelo democrático de sucessão nessas entidades faria muito bem para o esporte e as próprias entidades".

Ao fazer tal afirmação, Rebelo respondia o que deveria ser feito em casos como o da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) e o da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), que têm tradição de manter dirigentes por mais de 20 anos no cargo.

Como são entidades privadas, o governo não pode intervir nas suas administrações. Mas pode "condicionar determinadas vantagens para o acesso aos recursos públicos ao preenchimento de determinados requisitos", disse Rebelo.

Tudo deve ser feito por meio de regulamentação do Ministério do Esporte.

Assista à entrevista e leia a transcrição
folha.com/no1153159

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