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Brasil enfrenta Rússia em cidade quente

TÊNIS
Confronto de hoje a domingo no interior de SP vale uma vaga no Grupo Mundial da Davis

FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL A SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Pelo sétimo ano seguido, o Brasil disputa a repescagem da Copa Davis, principal torneio entre países do tênis. E, pelo segundo ano seguido, seu rival por uma vaga no Grupo Mundial é a Rússia.

Em busca do sucesso que não veio nas temporadas anteriores, o Brasil escolheu São José do Rio Preto (SP).

A previsão é que a cidade tenha tempo quente nos próximos três dias, quando acontecem as partidas. O calor se transformou em mais um fator no jogo de estratégias que cerca o confronto, apesar de João Zwetsch, capitão brasileiro, tentar minimizar isso.

"É óbvio que os russos não estão tão acostumados [com o calor], mas acho que o tempo quente que faz a diferença é com a torcida inflamada", afirmou Zwetsch.

O capitão russo, Shamil Tarpischev, citou o clima quente -a previsão é de máxima de 36º C nos próximos três dias- como decisivo para a escalação de sua equipe.

Ele tirou o tenista mais bem colocado (Alex Bogolomov, 90º) das partidas de simples do primeiro dia e colocou Teimuraz Gabashvili, que é apenas o 163º.

"Ele [Gabashvili] suporta melhor essas condições", afirmou Tarpischev sobre o adversário de Thomaz Bellucci, 41º do ranking, na segunda partida de hoje.

Quem abre o confronto é Rogério Dutra Silva, 115º, contra Igor Andreev, 96º.

Na avaliação de Edu Farias, preparador físico do Brasil, o ideal é que Rogerinho prolongue o máximo possível o jogo. "Se ele ganhar em cinco sets, depois de umas quatro horas de jogo, será lindo."

O preparador físico afirma que a torcida da comissão técnica é para que o brasileiro consiga "estragar" o rival.

Para o duplista Bruno Soares, o sorteio também deixou o Brasil com uma ligeira vantagem. "No domingo, o Andreev terá que jogar novamente nesse horário [15h]."

No terceiro e último dia do confronto, os números um de cada país se enfrentam no primeiro horário. Além disso, em caso de um primeiro jogo longo hoje, Bellucci jogaria com um clima mais ameno.

O número um do Brasil não tem um bom histórico atuando com grande calor.

Na repescagem contra a Índia, em 2010, ele abandonou um jogo que poderia dar o ponto decisivo para o Brasil.

Médico do Brasil, Gilbert Bang afirmou que o problema não é tanto a temperatura, mas a umidade do ar.

"O ideal é jogar entre 40% e 70%, quando [a umidade]fica entre 30% e 40% é sinal de alerta", afirmou. "Aqui está entre 36% e 39%. Nossa principal preocupação é com a hidratação dos tenistas."

PRIMEIRA DIVISÃO

Enquanto o Brasil luta para voltar à elite da Davis, a Espanha, sem Rafael Nadal, contundido, recebe os EUA em uma das semifinais do torneio. No outro confronto, a Argentina recebe a República Tcheca em Buenos Aires.

NA TV
Brasil x Rússia
15h SporTV 2

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