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De volta, Luis Fabiano fala em recomeço e provoca argentinos

SELEÇÃO
Mais experiente do grupo, atacante são-paulino deve ser titular no duelo de amanhã

MARTÍN FERNANDEZ
ENVIADO ESPECIAL A GOIÂNIA

Dois anos, várias lesões e cartões depois, Luis Fabiano, 31, está de volta à seleção.

O atacante do São Paulo provavelmente será titular contra a Argentina amanhã, no jogo de ida do Superclássico das Américas -série de dois duelos entre as seleções locais dos dois países.

Mais experiente jogador do grupo que está em Goiânia, Luis Fabiano se apresentou com um discurso humilde e promessas. Mas não deixou de provocar os argentinos.

"Estou me sentindo como se estivesse na seleção pela primeira vez", disse. "É um recomeço, preciso tentar reconquistar meu espaço."

O camisa 9 do São Paulo disse que ficaria feliz "se puder jogar alguns minutos", elogiou o concorrente Leandro Damião e declarou que não se vê no Mundial de 2014.

"Se eu não chegar, não vai ser frustrante, já consegui jogar uma Copa", afirmou. "O meu grande objetivo é ganhar um título importante com o São Paulo, é algo que me falta. Depois, se pintar outra chance aqui, ótimo."

A volta de Luis Fabiano à seleção reabre a disputa pela camisa 9, até então praticamente limitada a Leandro Damião e Alexandre Pato.

A seu favor, o atleta do São Paulo apresenta números melhores: 28 gols em 43 partidas pelo time da CBF, média de 0,65 por jogo, ante 0,41 de Pato e 0,17 de Damião -o cálculo exclui os Jogos Olímpicos, em que há limite de idade.

Tão famoso pelos gols quanto pelos atos de indisciplina em campo, Luis Fabiano prometeu "não tomar mais cartões até o fim do ano".

"Eu tinha que dar um basta nisso", declarou o atacante. "Já tinha mais cartões que zagueiros e volantes, estava prejudicando meu clube, precisava dar um basta nisso. Não sou mais garoto, tenho que ter a cabeça no lugar."

Mas ele mesmo abriu uma brecha para quebrar a promessa amanhã, contra a Argentina. "Se vierem de uma maneira brusca, eu não vou deixar barato", disse, rindo. "O pavio é meio curto."

Quando um jornalista argentino perguntou quem ele considera o melhor jogador do mundo, Luis Fabiano pensou e respondeu: "Xavi".

E disse ainda que "seria mais gostoso se Messi estivesse em campo." Em 2009, fez dois gols na vitória do Brasil por 3 a 1 sobre a Argentina em Rosario, pelas eliminatórias.

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