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Painel FC

BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Golpe final

A rixa entre Paulo Henrique Ganso e Santos terá seu último capítulo no pagamento da rescisão de contrato do jogador. Ausente do clube desde a sexta-feira, dia 14, o meia terá seis dias de salários descontados do pagamento de sua rescisão contratual. Em números: Ganso recebia R$ 130 mil mensais -e reclamava da falta de valorização-, mas embolsará R$ 26 mil a menos quando for paga a rescisão, que já foi até assinada.

Vira casaca. O fato de o São Paulo ter publicado uma foto de Ganso vestindo a camisa de seu novo clube instantes após a assinatura da rescisão com o Santos irritou muito o clube do litoral. O presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro e sua diretoria não gostaram da publicação pois alegam que o meia já havia vestido a camisa tricolor antes mesmo de rescindir com o Santos.

Tiro certo. A aposta da diretoria do Santos para substituir Ganso na armação do time é mesmo em Robinho. Kaká e Diego, outras alternativas levantadas, nem sequer estão sendo cogitados no clube.

Tá na conta. O São Paulo efetuou no começo da tarde de ontem o pagamento dos R$ 23,9 milhões referentes à compra de Ganso. Dirigentes do clube do Morumbi reclamaram que o Santos demorou para confirmar o pagamento, sob o argumento de que seu departamento financeiro estava em horário de almoço.

À venda. A Globo iniciou as vendas das cotas de patrocínio da temporada 2013 do futebol. Segundo empresas envolvidas na compra e venda de patrocínios, seis firmas poderão atrelar suas imagens ao esporte, e cada cota custará cerca de R$ 190 milhões.

Bilionária. O valor de cada cota é cerca de R$ 30 milhões maior do que era na temporada 2012. Se vender os seis espaços, a Globo embolsará com os patrocínios do futebol R$ 1,140 bilhão.

Contra... O Corinthians espera não demorar para fechar a renovação do contrato de Tite com o clube. Ao contrário do ano passado, quando o acordo com o técnico foi acertado apenas em dezembro, a expectativa da diretoria é que o negócio saia, no máximo, em 15 dias.

...o tempo. O contrato deve seguir os padrões atuais, com um ano de duração.

Fora. As saídas de dois vice-presidentes do Palmeiras em plena crise do time foi compreendida dentro do clube como uma jogada política de Walter Munhoz e de Edvaldo Frasson -ambos pediram licença de 90 dias anteontem.

Outro lado. A leitura de dirigentes palmeirenses é que os dois cartolas não querem integrar a diretoria responsável pelo possível rebaixamento da equipe. Mais: ao se desvincularem da gestão de Arnaldo Tirone agora, podem lançar candidaturas ou até integrar chapas de oposição ao presidente.

Colaborou MARCEL RIZZO, de São Paulo

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"Eles ficaram felizes quando compraram 14 jogadores que não deram em nada também"
MANOEL EVANGELISTA
conselheiro do Corinthians, sobre o São Paulo ter contratado Paulo Henrique Ganso

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