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Palmeiras prolonga era Scolari com novo técnico

SÉRIE A
Estreante copia estratégia do antecessor contra o Figueirense

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Para tentar escapar do rebaixamento, o Palmeiras mudou tudo. Trocou treinador, reformulou sua comissão técnica e mexeu na divisão dos poderes da diretoria.

Mas o primeiro time montado por Gilson Kleina no clube paulista não deve refletir a filosofia de novos tempos.

O ex-comandante da Ponte Preta estreia hoje contra o Figueirense, em confronto direto pela permanência na elite do Brasileiro, prometendo tudo o que o torcedor palmeirense já se acostumou a ver nos dois anos e dois meses da gestão Luiz Felipe Scolari.

"Se a gente tiver que simplificar, jogar feio, colocar a cabeça na frente para levar ponto, este é o momento."

O discurso feito por Kleina na chegada ao clube bem que poderia ter saído da boca do seu antecessor no banco.

O estilo de jogo defendido é o mesmo: um futebol aguerrido, com mais valor à marcação forte no meio do que às jogadas plásticas no ataque.

O esquema tático também será mantido. Assim como na era Scolari, a defesa ficará protegida por três volantes.

Alguns jogadores serão diferentes. Isso ocorre mais por necessidade do que por opção do novo chefe.

Márcio Araújo começa jogando, mas João Vitor está machucado. O lateral direito será Corrêa, só que Artur cumpre suspensão. Maikon Leite, após ser barrado até do banco, volta ao time -Luan, porém, está fora porque foi expulso ante o Corinthians.

Os meias Mazinho e Daniel Carvalho, outros que haviam caído em desgraça no fim da passagem de Scolari, também foram relacionados. A princípio, ficam só na reserva.

"Ele tem uma filosofia de trabalho de grupo, uma organização em campo que começa na defesa. Tem fome de vencer. Por que a gente sempre fica nos mesmos nomes de técnicos? Tudo tem que ter um começo", disse à Folha o presidente Arnaldo Tirone.

A manutenção do velho estilo de jogo e dos jogadores dos tempos de Scolari tem dois motivos principais.

Para começar, o elenco atual foi montado pelo antigo treinador e reflete sua forma de pensar futebol. Ou seja, Kleina não teria muitas peças para mudanças radicais.

Além disso, o treinador teme que alterações abalem ainda mais os jogadores

Mexer com o lado psicológico do elenco é a maior mudança que o novo técnico do Palmeiras promete fazer.

Sua avaliação é que o time perde as partidas porque está ansioso demais, o que faz com que escolha jogadas erradas no ataque e não consiga se recuperar quando sofre um gol e fica atrás no placar.

Vice-lanterna do Brasileiro, o Palmeiras está a dois pontos do rival de hoje e a oito do Flamengo, primeiro time livre do rebaixamento.

NA TV
Figueirense x Palmeiras
18h30 SporTV (menos SC)

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