Índice geral Esporte
Esporte
Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Caro

São Paulo exibe Ganso e coroa a política de gastar com reforços

DE SÃO PAULO

O clube mais perdulário do Brasil tenta hoje reencontrar seu caminho para voltar a disputar uma Libertadores.

O São Paulo enfrenta o Cruzeiro às 16h, no Morumbi, com objetivo de se aproximar da zona de classificação para o torneio continental.

Antes de a bola rolar, o clube vai exibir sua mais nova contratação, o meia Paulo Henrique Ganso, por quem pagou quase R$ 24 milhões.

A chegada do ex-santista é o ápice de uma nova política são-paulina, que contraria uma prática recente da qual o clube tanto se orgulhava.

Até pouco tempo atrás, era fácil ouvir dirigentes tricolores enchendo a boca para dizer que só faziam "bons negócios", que se orgulhavam de "pagar pouco ou nada" pelos reforços que contratavam.

Mas uma série de fatores levou o São Paulo a abrir seus cofres. Os títulos escassearam (desde o Brasileiro-2008 o time não dá uma volta olímpica); as categorias de base não produziram talentos na quantidade necessária, e o clube foi ultrapassado pelo Corinthians na arte de contratar bem a baixo custo.

Além de Ganso, o clube gastou alto para formar o time atual. Repatriou Luis Fabiano do Sevilla por quase

R$ 20 milhões e não parou.

Só nesta temporada vieram o lateral esquerdo Cortez (R$ 6 milhões), o zagueiro Rafael Tolói (R$ 4 milhões), o meia Jadson (R$ 9 milhões) e o atacante Osvaldo (R$ 8 milhões).

Até para contar com atletas revelados pelo próprio clube, o São Paulo gastou. O empréstimo do volante Denilson vai custar cerca de R$ 2 milhões até o meio de 2013.

O outro lado da moeda é que o clube continua vendendo bem. Só a negociação de Lucas para o PSG rendeu à agremiação do Morumbi cerca de R$ 81 milhões, dinheiro suficiente para bancar todos os reforços.

LIBERTADORES

O São Paulo está em quinto lugar no Brasileiro, com 39 pontos -quatro atrás do Vasco, o último time na área de classificação para a Libertadores do ano que vem.

"É um jogo-chave para encostarmos no grupo dos quatro primeiros", disse o técnico Ney Franco. "Porque o Vasco tem um jogo difícil fora, contra a Ponte Preta."

O Cruzeiro, com 35 pontos, tenta hoje jogar para atrapalhar os planos do São Paulo e se incluir na briga por um lugar no torneio continental do ano que vem.

O time se considera fora da briga pelo título, já que o Grêmio (vice) está a 12 pontos de distância, e o líder Fluminense já está a 14 pontos.

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.