Palmeiras inicia com blitz, mas leva gol temido por treinador

NÁUTICO 1
Kieza, aos 13min do 1° tempo

PALMEIRAS 0

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Gilson Kleina queria que o Palmeiras saísse na frente no placar, ontem, contra o Náutico, algo que no Brasileiro não tinha acontecido nas duas últimas rodadas. Sonhava evitar a depressão que poderia abater o time em caso de desvantagem no marcador.

Por isso, quem viu os primeiros dez minutos de jogo acompanhou um visitante agressivo, marcando no campo do adversário e que teve três chances de sair na frente. Num desses lances, Obina ganhou do goleiro Felipe, chutou, mas Alison desviou antes de a bola entrar.

Para um time que luta desesperadamente contra o descenso, perder sequência de chances, fora de casa, é fatal. E foi assim para o Palmeiras.

Dois minutos depois de Alison salvar na zaga, Kieza driblou Thiago Heleno e chutou no canto esquerdo de Bruno.

Náutico 1 a 0, placar que desestabilizou o Palmeiras, como previra Kleina.

Um dia antes da partida de ontem, o técnico soube que não poderia escalar Marcos Assunção, Maikon Leite e Correa, todos machucados.

A opção então foi colocar Mazinho atuando como meia, e João Denoni e Márcio Araújo como volantes - Henrique, Maurício Ramos e Daniel Carvalho, suspensos, e Barcos, com a seleção argentina, também foram desfalques.

Essa formação fez com que ele pudesse pressionar os zagueiros adversários, para tentar começar ganhando, mas com a desvantagem no placar o time não tinha homens suficientes para brecar os contra-ataques do rival.

Por isso, por exemplo, Thiago Heleno foi expulso, aos 17min do 2º tempo, ao parar ataque com falta dura.

Kleina mudou o time, colocando Betinho no lugar de Márcio Araújo e Patrick Vieira, substitindo Mazinho, mas não adiantou.

"Enquanto tivermos esperança, vamos buscar evitar esse rebaixamento", disse Juninho, que estará suspenso quarta, ante o Bahia, fora.