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Reforços e herói improvável dão sobrevida ao Palmeiras na elite

SÉRIE A
Betinho faz 2º gol pelo clube, que agora está a 6 pontos do 1º time fora da degola

Palmeiras 1
Betinho, aos 19min
Bahia 0

NELSON BARROS NETO
DE SALVADOR

Na mesma Salvador em que foi rebaixado há dez anos, o Palmeiras ganhou fôlego na luta contra a degola no Campeonato Brasileiro.

Com dois reforços improváveis, exatamente os principais atletas da equipe, o time fez 1 a 0 no Bahia e reduziu para seis pontos a distância para o adversário -o primeiro fora do grupo de baixo.

Seu artilheiro, o argentino Barcos, estava dentro de um avião faltando uma hora e meia para a partida começar.

Seu capitão, o homem das bolas paradas, Marcos Assunção, estava vetado na segunda-feira e atuou no sacrifício.

Mas tudo deu certo. Com direito a gol do contestado atacante Betinho, que marcou apenas o seu segundo com a camisa alviverde.

O primeiro foi o tento do título da Copa do Brasil, contra o Coritiba, em julho.

E, assim, ante 18.459 pagantes no estádio de Pituaçu, encerrou uma sequência de três derrotas consecutivas.

Ainda subiu uma posição, de 18º para 17º, embora o Sport só atue hoje (em casa, contra a Ponte Preta). Faltam sete rodadas para o fim do torneio. Depois de amanhã, o Palmeiras recebe o Cruzeiro, em Araraquara (SP).

E, em um duelo nervoso e com poucos lances agudos, Barcos conseguiu se destacar mesmo após o atraso do voo que o trouxe do Chile, onde atuou por seis minutos do triunfo da seleção de Messi pelas eliminatórias da Copa.

Aos 19min da etapa inicial, ele recebeu de Betinho, depois de chutão do goleiro Bruno, envolveu o zagueiro Danny Morais e cruzou na medida para o próprio Betinho cabecear para as redes.

Barcos também assustou com uma cavadinha perto do encerramento, mas errou.

E só saiu nos minutos finais da partida. Assunção, que cobrou duas faltas com perigo à meta rival apesar de jogar no sacrifício, terminou a partida em campo.

O Bahia, que não vence o Palmeiras em casa desde a campanha de seu título brasileiro, em 1988, pouco criou.

Sua torcida, após cantar "segunda divisão" aos palmeirenses, que lotaram seu espaço, ouviu a resposta.

Quieto ao lado do setor da imprensa, o baiano Edilson, ídolo do Palmeiras na década de 1990, festejou.

"Torci bastante para o Palmeiras, precisamos escapar."

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