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MOTOR

FÁBIO SEIXAS - fabioseixas.folha@uol.com.br @fabio_seixas

Dezoito jovens pilotos e uma missão impossível

Salvo algum acontecimento extraordinário, que crie emoções numa corrida disputada num circuito insosso e para cumprir tabela, o grande evento de Abu Dhabi ocorrerá de terça a quinta.
Uma turma de 18 jovens pilotos, muitos intitulados "de testes", irá à pista para, finalmente, testar. Compreender, sentir, aprender. E, no idílico de cada um deles, aparecer, mostrar serviço.
Missão impossível.
Serão apenas três dias. Pouco, pouquíssimo. Um erro crasso da atual F-1 e que já mostra reflexos negativos.
Porque, quando a pré-temporada começar, em fevereiro, a hora e a vez serão dos titulares. E serão tão poucos os dias de pista até a abertura do Mundial, em 18 de março, na Austrália, que as equipes não dedicarão tempo para desenvolver piloto. O momento será de desenvolver carro.
Daí que a quilometragem dos novatos ficará limitada a esses dias em Abu Dhabi. Com um agravante: muitos times treinarão com mais de um piloto. A Renault experimentará três.
Tem sido mais ou menos assim desde 2008. O resultado da limitação de testes -adotada naquele ano, por motivos econômicos- está aí: falta mão de obra nova, qualificada (ou rodada).
Quando acontece uma emergência, as equipes entram em pânico. Kubica se machucou? A Renault convocou Heidfeld, mesmo tendo dois pilotos reservas.
E agora que um deles, Bruno, ganhou a vaga, o que se vê é um duro aprendizado, na marra.
Isso explica, muito, a sobrevida de veteraníssimos como Trulli e Barrichello e até de pilotos mais jovens que nunca mostraram nada, como Kovalainen e Liuzzi. Não por coincidência, Raikkonen é a "novidade" do mercado.
Alguns dos nomes em ação a partir de terça: Valtteri Bottas, Max Chilton, Adrian Quaife-Hobbs.
Já ouviu falar?

F-1
ADULTOS
Ainda não vai ser um sorvete com sonoras risadas -nem precisa ser-, mas Lewis
Hamilton afirma estar disposto a conversar com Felipe Massa para aparar as arestas. Já o piloto brasileiro voltou ontem a fazer críticas ao rival. No entanto, seria ótimo que ele também acenasse com a bandeira branca.
A cota de acidentes graves no esporte a motor, neste ano, já passou do limite.

MOTO
ADOLESCENTE
O Brasil voltará a ter um representante no Mundial de motociclismo. O paulista Eric Granado, 15, assinou com a JiR, uma das principais equipes da Moto2, para competir no ano que vem. Porém o garoto só poderá começar a disputar o campeonato a partir de junho, quando completará 16 anos, idade mínima para correr na categoria. A ideia é que ele chegue à MotoGP em 2015 ou em 2016.

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