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Numerada na TV

Galvão abusa de seus jargões na estreia do UFC na Globo

SANDRO MACEDO
DE SÃO PAULO

A Globo se rendeu ao UFC e, pela primeira vez, transmitiu ao vivo para a TV aberta uma luta do evento. Assim, Galvão Bueno pôde colocar mais uma no currículo, para sorte ou azar de quem acompanhou a disputa do título dos pesados entre Júnior "Cigano" e Cain Velasquez.
Galvão foi mais Galvão do que nunca. O juiz tinha "cara de mau", Velasquez tinha "cara de mau. Nunca sorri". Todo mundo era mau, menos o brasileiro, que "lembra da infância difícil, do menino que vendia picolé aos dez anos", adivinhou o narrador.
Alguns de seus famosos jargões estavam lá. "Haaaaja coração, amigo", disparou ao abrir o evento, amparado por comentários de Vitor Belfort.
Para a sorte dos telespectadores, o embate durou 64 segundos. Ainda assim, foi tempo suficiente para Galvão perpetrar um ou dois novos jargões que você certamente ouvirá de novo, como "os gladiadores do terceiro milênio".
No golpe fatal, foi matemático: enquanto Cigano socava o rival, o narrador contava: "Um, dois, três, quatro...". Depois, a famosa palavra repetida à exaustão e que funciona da F-1 à Copa: "Acabou, acabou, acabou, acabou...". Certamente, nunca o fim desafinou tanto. Depois, a finalização clássica à la Galvão: "Júnior Cigano... DO BRASIL".
Com a Olimpíada na Record, não devemos ter Galvão no rúgbi ou no golfe. Mas UFC na Globo será quase todo mês, "haaaaja coração, amigo".

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