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Europa

Barcelona quer que Fifa pague para ter atletas

Cartola catalão ameaça rompimento com Uefa

DE SÃO PAULO

O presidente do Barcelona, Sandro Rosell, defendeu que Fifa e Uefa (federação europeia de futebol) paguem aos clubes pelo uso de jogadores em competições de seleções, como a Copa e a Eurocopa.
O discurso, feito em conferência em Doha, no Qatar, faz parte do movimento dos grandes times europeus para pressionar as entidades.
Hoje, as federações topam dividir pequena fatia de sua renda. A Fifa deu US$ 40 milhões aos times na Copa do Mundo de 2010, cerca de 1% da receita quadrienal da entidade, quase toda obtida com a disputa do Mundial.
"Isso poderia ocorrer em futuro próximo [pagamentos das entidades aos clubes]. Não achamos que é justo que paguemos os salários e eles usem nossos jogadores para obter renda. Isso precisa ser levado a sério", disse Rosell.
O dirigente defendeu uma revisão no formato dos campeonatos, com redução das ligas nacionais de 20 para 16 times, e que mais equipes joguem a Copa dos Campeões.
Como já fizeram outros cartolas de clubes, Rosell ameaçou romper com as duas associações caso não sejam
feitas mudanças até 2014, quando expira o acordo entre os times e a Uefa.
"O pior cenário é irmos embora da Uefa", disse Rosell.
No Brasil, por lei, a CBF tem de bancar os salários dos atletas quando eles estão na seleção, mas há casos em que não cumpre o compromisso.

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