São Paulo, quarta-feira, 01 de janeiro de 2003

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PAINEL FC

Inchaço
O Brasil deve ganhar mais dois representantes na Copa Sul-Americana (ex-Pan-Americana) de 2003. O pedido, feito ao paraguaio Nicolás Leoz, partiu da Globo e da CBF. Os brasileiros alegaram que a competição, que perdeu os times da América do Norte, ficaria mais atrativa. O presidente da Conmebol, em princípio, aprovou a idéia.

Os escolhidos
Se Leoz bater mesmo o martelo, Cruzeiro e Vitória (9º e 10º do Brasileiro) serão os indicados da CBF e se unirão a Corinthians, Flu, São Paulo, Juventude, Atlético-MG e São Caetano.

Moeda de troca
Curiosamente, os dois clubes mudaram de posição e ajudaram a CBF em seu novo calendário. O Vitória se absteve na votação do Clube dos 13 e foi decisivo para aprovar as mudanças. E o Cruzeiro anunciou que não disputará a Liga Sul-Minas se Ricardo Teixeira não reconhecer o torneio.

Deserção
A Copa Sul-Minas levou mais um duro golpe. Os clubes do Paraná seguiram o Cruzeiro e afirmaram durante o Conselho Arbitral do Estadual-03 que estão definitivamente fora do regional. Disputarão o Paranaense-03 com força máxima.

Litígio intramuros
O diretor-financeiro do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, contrariou o discurso de Marcelo Portugal Gouvêa e disse que o clube pode sim publicar as contas de 2002 até fevereiro. Para o presidente são-paulino, cumprir a meta é "impossível".

Vovô entre garotos
O presidente Marcelo Teixeira tem elogiado o atacante Evair, 37, e pediu aos diretores para procurarem o veterano jogador, que defendeu o Goiás no Brasileiro. Para dar mais experiência ao jovem grupo que disputará a Taça Libertadores.

Torneira fechada
A meta de Teixeira é, mesmo com a possível chegada de Evair, manter a folha de pagamento do clube no patamar de R$ 500 mil.

Pé embaixo
O SBT entrou de vez na guerra pelo futebol. A afiliada da rede de Silvio Santos em Belo Horizonte fez proposta pelo Mineiro-03. Depois de assinar pré-contrato pelo Paulista e de fazer proposta pela Série B, quer tirar da Globo o terceiro Estadual mais importante do país.

Data marcada
Cruzeiro e Atlético-MG devem se reunir com representantes da TV Alterosa após o dia 6.

De olho nos Jogos-12
O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, afirmou ao "UOL Esporte" que publicará o balanço da entidade até o fim de janeiro. Quer mostrar ao novo ministro Agnelo Queiroz que sua entidade é um exemplo de "transparência".

Cartolas de fora
Nenhum dirigente de primeiro escalão do futebol estará na cerimônia de posse de Queiroz amanhã à tarde, em Brasília. Ricardo Teixeira (CBF) e Fábio Koff (Clube dos 13) passaram o fim de ano viajando. Uma das poucas presenças confirmadas entre os futebolistas é a de José Cabral, diretor-financeiro do Futebol Brasil Associados, entidade de clubes da Série B.

Em conjunto
Um dos mais cotados para assumir a Secretaria Executiva do ministério, Gil Castello Branco, assessor de Agnelo Queiroz, festejou a indicação de Lars Grael para o esporte em SP. "Sempre tivemos ótima relação com ele. Ficará mais fácil fazer projetos conjuntos entre o governo federal e o do Estado de SP."

Regabofe
A nova diretoria da Federação Paulista toma posse no próximo dia 6, em festa em um buffet na capital. No evento, o presidente Eduardo José Farah pretende lançar o Estadual-03, que tem início em 25 de janeiro. Também serão empossados os vices Reynaldo Carneiro Bastos e Marco Polo del Nero.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do deputado federal Aldo Rebelo, sobre as dificuldades que seu colega comunista Agnelo Queiroz enfrentará no Ministério do Esporte:
- O capital do pobre é a imaginação. Como o ministério não tem muito dinheiro, ele vai precisar de muita criatividade e imaginação para levar seus projetos adiante.

CONTRA-ATAQUE

Pastilha

O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, costuma fazer piada de sua afonia. Decorrente de um problema nas cordas vocais, a rouquidão é marca do dirigente.
- Sempre que alguém fala mais alto, eu bato com o microfone na mesa. Aí todo mundo fica sem graça, silencia e eu consigo dar minha opinião.
O ex-presidente do Grêmio tem o hábito de dizer que a afonia até joga em seu favor algumas vezes. Afirma que, por falar baixo, as pessoas têm que se esforçar para ouvir e acabam prestando atenção no que é dito.
Uma das histórias preferidas de Koff aconteceu na Colômbia.
Aconteceu em 1996, quando o Grêmio foi a Cali para enfrentar o América pela Libertadores. Avesso a discursos, o dirigente foi incitado a se pronunciar. Falou pouco. Ao descer do palco, foi interceptado por um cartola do América:
- Presidente, acho que a emoção o deixou um pouco rouco. Tome duas pastilhas daqui, que são milagrosas.
Koff caiu na gargalhada, deixando o colombiano atônito, sem saber o que dizer.



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