São Paulo, terça-feira, 01 de fevereiro de 2011

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FOCO

Partida será em estádio em obras e longe de ser caldeirão

DO ENVIADO A IBAGUÉ

O estádio Manuel Murillo Toro, onde o Corinthians vai enfrentar o Tolima amanhã, está longe de ser o caldeirão que os clubes brasileiros tanto temem na Libertadores.
Uma larga pista de atletismo separa o gramado das arquibancadas -que, aliás, raramente estão lotadas.
O gramado é muito irregular: vasto em algumas áreas, escasso em outras. Há pelo menos três tipos diferentes de grama no campo.
A arquibancada atrás de um dos gols está sendo reformada. O estádio será usado no Mundial sub-20, em julho e agosto. Há material de construção espalhado pela pista em volta do campo.
Construído em 1955, o estádio foi palco de uma tragédia em 1981. Parte das arquibancadas cedeu em um jogo, e 17 pessoas morreram.
A torcida também não é fanática, como querem fazer crer funcionários do clube.
"Você vai ver, é uma festa como a torcida do Boca [Juniors], com papel picado, tambores, cânticos", disse Javier Castrillon, responsável pela segurança do estádio.
Há dois anos, o Tolima passou por uma grave crise financeira e esteve ameaçado de fechar por causa do pouco apoio da torcida.
"Não temos o que fazer se a torcida não vai ao estádio", disse à época o gerente do clube, Ricardo Salazar.
O clube fez uma promoção de ingressos. Por preços entre R$ 20 e R$ 130, quem comprar um bilhete para o jogo amanhã ganha outro, para a partida de sábado contra o Independiente Santa Fé, pelo campeonato nacional.
Até ontem, só 3.000 das 30 mil entradas haviam sido vendidas. Cerca de 200 corintianos devem estar no estádio no jogo de amanhã. (MF)


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