São Paulo, domingo, 01 de abril de 2007

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Ameaçado, Leão prega conciliação

DA REPORTAGEM LOCAL

"O ser humano tem que saber a profissão em que atua. Agora, se vou estar aqui no Brasileiro... nem amanhã eu sei. Quanto mais daqui a dois meses."
Foi assim que Emerson Leão analisou sua situação no Corinthians depois de ontem. Já o reconhecimento da autoridade de Renato Duprat, exigido pelo presidente Alberto Dualib, veio veladamente.
"Nós nos desentendemos e posteriormente nos entendemos. Não é hora de dividir, é hora de somar. Jamais foi a minha intenção estragar o ambiente. Não tem problema nenhum entre mim e Renato, sem seqüelas", disse.
Segundo Leão, na reunião de anteontem, disse à diretoria, se quisesse demiti-lo, que o fizesse ali. E negou que o valor da multa, visto no clube como o motivo de sua permanência, fosse de R$ 2 milhões.
O técnico disse que foi pego de surpresa com a demissão de Edvar Simões e, principalmente, com a saída do atacante Amoroso. Mesmo sem ter sido consultado, Leão evitou bater de frente com a diretoria.
"Ele foi dispensado pelo Renato Duprat, com o consenso da diretoria."
Leão ainda disse que não lhe foi passado prazo para avaliar de sua permanência. Por fim, relevou os protestos da torcida e pediu reforços de nível. "Não podemos fazer mais testes no Corinthians."(MDA)


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