São Paulo, quinta-feira, 01 de maio de 2008

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memória

"Flagrados" superaram escândalos

DA REPORTAGEM LOCAL

Escândalos sexuais, como o de Ronaldo, são comuns no mundo do esporte. E, em casos mais ou menos cabeludos do que o do brasileiro, os envolvidos deram a volta por cima, tanto em termos esportivos quando comerciais.
Kobe Bryant, astro do LA Lakers, um dos principais times da NBA, foi acusado de estupro em 2003. Na época, tinha patrocinadores de peso, como Nike, Coca-Cola e McDonald's. No início, todos eles se calaram, como acontece agora com Ronaldo.
A acusadora de Kobe acabou abandonando o caso, em 2004, e ele hoje é o segundo jogador da NBA com mais contratos publicitários -faturou US$ 16 milhões com isso apenas no ano passado.
O futebol também parecia ser coisa do passado quando o jogador japonês Naoya Kikuchi, então com 22 anos, admitiu que fazia sexo com uma garota de 15 anos -no seu país, manter relações com menores é crime.
Seu clube, o Jubilo Iwata, o dispensou. A federação japonesa o suspendeu. Mas Kikuchi conseguiu emprego num time da segunda divisão da poderosa Alemanha.
Na Inglaterra, os tablóides não se cansam de escancarar os diversos escândalos envolvendo astros do futebol. Recentemente, o zagueiro John Terry, capitão do Chelsea, foi flagrado, em fotos e vídeo, bêbado, vomitando e fazendo sexo com uma garota em uma festa.
Isso não tirou sua condição de líder do time e membro da seleção inglesa.
Na Itália, um caso recente de extorsão, como Ronaldo diz sofrer agora, envolveu jogadores famosos, como Totti. O craque da Roma teria pago 50 mil a um fotógrafo que ameaçava enviar fotos para a sua então noiva com ele fazendo sexo com outra mulher. Totti foi campeão do mundo em 2006 e segue sendo um dos mais bem pagos do futebol italiano.


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