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memória
"Flagrados" superaram escândalos
DA REPORTAGEM LOCAL
Escândalos sexuais, como
o de Ronaldo, são comuns no
mundo do esporte. E, em casos mais ou menos cabeludos
do que o do brasileiro, os envolvidos deram a volta por cima, tanto em termos esportivos quando comerciais.
Kobe Bryant, astro do LA
Lakers, um dos principais times da NBA, foi acusado de
estupro em 2003. Na época,
tinha patrocinadores de peso, como Nike, Coca-Cola e
McDonald's. No início, todos
eles se calaram, como acontece agora com Ronaldo.
A acusadora de Kobe acabou abandonando o caso, em
2004, e ele hoje é o segundo
jogador da NBA com mais
contratos publicitários -faturou US$ 16 milhões com isso apenas no ano passado.
O futebol também parecia
ser coisa do passado quando
o jogador japonês Naoya Kikuchi, então com 22 anos,
admitiu que fazia sexo com
uma garota de 15 anos -no
seu país, manter relações
com menores é crime.
Seu clube, o Jubilo Iwata, o
dispensou. A federação japonesa o suspendeu. Mas Kikuchi conseguiu emprego num
time da segunda divisão da
poderosa Alemanha.
Na Inglaterra, os tablóides
não se cansam de escancarar
os diversos escândalos envolvendo astros do futebol.
Recentemente, o zagueiro
John Terry, capitão do Chelsea, foi flagrado, em fotos e
vídeo, bêbado, vomitando e
fazendo sexo com uma garota em uma festa.
Isso não tirou sua condição de líder do time e membro da seleção inglesa.
Na Itália, um caso recente
de extorsão, como Ronaldo
diz sofrer agora, envolveu jogadores famosos, como Totti. O craque da Roma teria
pago 50 mil a um fotógrafo
que ameaçava enviar fotos
para a sua então noiva com
ele fazendo sexo com outra
mulher. Totti foi campeão
do mundo em 2006 e segue
sendo um dos mais bem pagos do futebol italiano.
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