São Paulo, domingo, 01 de maio de 2011 |
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3 5 2 Muricy acerta no esquema com três zagueiros, apontado por críticos como defensivo, para matar São Paulo e levantar Santos à busca do bi Paulista DANIEL BRITO LEONARDO LOURENÇO DE SÃO PAULO A preferência pelo 3-5-2 sempre permeou as conversas entre aqueles que eram contrários à contratação de Muricy Ramalho pelo Santos. A formação, apontada como muito defensiva, não seria compatível ao perfil ofensivo do elenco santista. Mas foi justamente ao optar pelo esquema com três zagueiros que o treinador matou o São Paulo e teve participação decisiva na vitória por 2 a 0 no Morumbi, que leva o Santos à final e em busca do bicampeonato paulista. O adversário na decisão, que será em jogos de ida e volta a partir do próximo fim de semana, será o vencedor de Palmeiras x Corinthians. É a terceira vez consecutiva que o Santos vai à final do Estadual. Já o São Paulo cai pela quinta vez seguida na semifinal do campeonato. A mudança promovida por Muricy no intervalo foi fundamental para virar um quadro que tinha o São Paulo mais forte ao final do primeiro tempo da partida. Muricy tirou o atacante Zé Love, que àquele momento era mais um problema do que solução, e colocou o zagueiro Bruno Aguiar. Ironicamente, pouco antes, na saída para os vestiários, o técnico, que venceu três Brasileiros no comando do São Paulo, foi homenageado pela torcida tricolor, que gritou seu nome nas arquibancadas do Morumbi. Com a retaguarda reforçada, o treinador santista avançou seus laterais e, principalmente, encostou os meias Elano e Paulo Henrique Ganso na área são-paulina. Não foi por acaso que o time praiano iniciou a vitória, aos 15min do segundo tempo, justamente em jogada com esses dois atletas. Ganso cruzou, de dentro da área, e Elano, livre, cabeceou para as redes. Com a vantagem, o Santos ficou na defesa, aguardando o ataque são-paulino, que acabou caindo na armadilha. Aos 28min, Neymar puxou contra-ataque sozinho, foi à linha de fundo e esperou pela chegada de Ganso. O atacante tocou para trás para o camisa 10 decretar o placar. "Tivemos chances de definir [no primeiro tempo], mas não aproveitamos", lamentou o goleiro Rogério. "O Muricy está de parabéns, depois que ele mexeu o time cresceu. Ele percebeu que estávamos sofrendo", elogiou o lateral Jonathan. "Ele adiantou o Ganso e falou pra nós jogarmos perto um do outro, e como a gente já se conhece há tempos, não teve jeito", afirmou Neymar. São Paulo 0 Santos 2 Elano, aos 15min, e Paulo Henrique Ganso, aos 28min do 2º tempo SÃO PAULO Rogério; Xandão, Alex Silva e Miranda ; Jean, Casemiro (Fernadão), Carlinhos Paraíba, Ilsinho (Willian José), Juan ; Marlos (Rivaldo) e Dagoberto T.: Paulo César Carpegiani SANTOS Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Arouca, Danilo, Elano (Adriano) e Paulo Henrique Ganso; Zé Love (Bruno Aguiar) e Neymar T.: Muricy Ramalho Estádio: Morumbi / Árbitro: Raphael/Claus / Renda: R$ 1.232.468,00 / Público: 44.675 pagantes Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
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