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São Paulo, domingo, 01 de junho de 2003

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Palmeiras decepciona estádio lotado com 1 a 1

MARCUS VINICIUS MARINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Com o Parque Antarctica cheio, enfrentando um adversário desconhecido, o Palmeiras decepcionou a torcida ao jogar mal e empatar com o CRB por 1 a 1, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
"É ruim a torcida aparecer e acontecer isso que aconteceu aqui, enquanto fora de casa a gente fez bonito", lamentou o goleiro Marcos. "Acho que um jogo como esse decepciona qualquer um", afirmou após a partida.
Empurrado pela torcida, o time começou o jogo pressionando.
O CRB, cujo jogador mais famoso, Sandro Goiano, é conhecido da torcida de São Paulo por ter marcado, pelo ASA, o gol que eliminou o Palmeiras na Copa do Brasil-02, adotou uma postura defensiva no início da partida.
O Palmeiras atacou muito no primeiro tempo, principalmente pelo lado direito, com Correa. Apesar de carimbar as traves do goleiro Santos em duas oportunidades, as ações ofensivas do time de Jair Picerni, no entanto, não resultavam em gols.
O segundo tempo começou do mesmo jeito: a equipe de Picerni sufocava o time alagoano. Com a substituição de Marquinhos por Lúcio, o Palmeiras começou a atacar também pelo lado esquerdo.
O time conseguiu marcar finalmente, com a torcida empurrando e com o CRB recuado.
Depois de tabela pelo meio da defesa alagoana, aos 16min, Anselmo acertou um belo chute de fora da área e fez 1 a 0.
Com o gol palmeirense, o CRB saiu da defensiva e começou a avançar sobre o Palmeiras. Primeiro, em jogada dentro da área adversária, Sandro Goiano pediu pênalti após choque com Alceu. Depois, o mesmo atacante levou perigo ao gol de Marcos, com uma cabeçada que passou por cima do travessão.
Não demorou muito para que a pressão do CRB surtisse efeito. Aos 35min do segundo tempo, o atacante Marquinhos invadiu a área palmeirense, driblou o zagueiro Leonardo e tocou na saída de Marcos.
Com o gol do CRB, a torcida palmeirense cresceu, e o Palmeiras voltou a pressionar até o fim do jogo, porém de forma descontrolada e permitindo perigosos contra-ataques.
Após a partida, o público vaiou bastante a equipe paulista, e o técnico Jair Picerni deixou o campo aos gritos de "burro".


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