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Muricy mostra dúvida, e time admite demora
Para zagueiro, evolução do São Paulo é incógnita
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Recuperar a confiança do
torcedor no time são-paulino
vai levar algum tempo, segundo
os próprios jogadores. Não bastasse a fase ruim, o time enfrenta o Paraná no domingo, em
Curitiba, sem Josué e Alex Silva, convocados por Dunga.
Ontem, o técnico fez novos
testes. Com a volta de Souza e
Leandro ao time, Hugo e Ilsinho atuaram entre os reservas.
Aloísio e Dagoberto formaram
a dupla de ataque, Fredson
substituiu Josué na contenção,
e Richarlyson foi improvisado
no lugar de Alex Silva na zaga.
"O Muricy ainda não achou a
melhor formação, ele ainda está procurando um esquema
que se encaixe", disse o zagueiro André Dias. "Tem muitos fatores que levam a isso. Além da
queda de rendimento dos que
eram titulares, tem as convocações da seleção. Se dizem que
podem sair três ou quatro peças quando o mercado abrir a
janela, não dá para dizer quanto tempo vai levar."
O zagueiro, porém, afirma
que o São Paulo não será mero
coadjuvante. "Não estamos no
Brasileiro de brincadeira. Isso
aqui é o meu sustento."
Já o atacante Dagoberto, que,
segundo o próprio Muricy, vai
atuar com Aloísio contra o Paraná devido ao entrosamento
que tinham no Atlético-PR em
2004, animou-se com a volta
do parceiro das antigas.
"Meu sonho era voltar a jogar
com o Aloísio, porque ele faz
uma base show ali na frente e
facilita o meu trabalho."
O atacante afirmou que ele e
Borges, colega de ataque nos últimos jogos, estavam muito isolados do resto do time -um dos
problemas que Muricy detectou dentro da equipe no 0 a 0
com o Palmeiras, no domingo.
"É melhor quando alguém se
apresenta para fazer a jogada
no momento em que você recebe a bola", avaliou Dagoberto.
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