São Paulo, sábado, 01 de julho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pilar atrás, Vieira brilha na frente

DA REPORTAGEM LOCAL

Aos 30 anos, o volante Patrick Vieira disputa sua melhor Copa do Mundo.
Em 1998, o senegalês naturalizado francês foi um reserva atuante na conquista do título.
Em 2002, já titular, o meio-campista viveu o fiasco da seleção, eliminada na primeira fase.
Agora, graças a uma aposta bem-sucedida do técnico Raymond Domenech, Vieira desfruta de um dos melhores momentos de sua carreira.
Mesmo à revelia da imprensa francesa, o treinador bancou a convocação do atleta da Juventus (ITA) para a Copa alemã. Na ocasião, Domenech previra: "Vieira será um dos grandes nomes deste Mundial". Até agora, já foi eleito duas vezes o melhor jogador da partida.
Além disso, fez, nesta Copa, um terço dos gols que já marcou pela seleção. Seus dois tentos foram decisivos nos jogos contra Togo e Espanha.
Apesar de ter tantos gols nesta Copa quanto o artilheiro da seleção, Henry, Vieira mostra seu talento mesmo é na defesa. É ele quem lidera o setor na seleção.
Mesmo admirando o quadrado mágico brasileiro, em especial Kaká ("Ele é rápido, veloz e muito técnico"), o jogador afirma sabe a melhor receita para conter os avanços do adversário.
"Contra os brasileiros, temos de manter a mesma organização que funcionou contra a Espanha. Eles sempre criam chances de gol e, para evitá-las, o melhor é tentar manter a posse de bola."
(MARIANA BASTOS)


Texto Anterior: Treinador da França põe pressão sobre o juiz
Próximo Texto: Clima de otimismo toma conta do país
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.