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Pilar atrás, Vieira brilha na frente
DA REPORTAGEM LOCAL
Aos 30 anos, o volante
Patrick Vieira disputa sua
melhor Copa do Mundo.
Em 1998, o senegalês
naturalizado francês foi
um reserva atuante na
conquista do título.
Em 2002, já titular, o
meio-campista viveu o
fiasco da seleção, eliminada na primeira fase.
Agora, graças a uma
aposta bem-sucedida do
técnico Raymond Domenech, Vieira desfruta de
um dos melhores momentos de sua carreira.
Mesmo à revelia da imprensa francesa, o treinador bancou a convocação
do atleta da Juventus
(ITA) para a Copa alemã.
Na ocasião, Domenech
previra: "Vieira será um
dos grandes nomes deste
Mundial". Até agora, já
foi eleito duas vezes o melhor jogador da partida.
Além disso, fez, nesta
Copa, um terço dos gols
que já marcou pela seleção. Seus dois tentos foram decisivos nos jogos
contra Togo e Espanha.
Apesar de ter tantos
gols nesta Copa quanto o
artilheiro da seleção,
Henry, Vieira mostra seu
talento mesmo é na defesa. É ele quem lidera o setor na seleção.
Mesmo admirando o
quadrado mágico brasileiro, em especial Kaká
("Ele é rápido, veloz e
muito técnico"), o jogador afirma sabe a melhor
receita para conter os
avanços do adversário.
"Contra os brasileiros,
temos de manter a mesma organização que funcionou contra a Espanha.
Eles sempre criam chances de gol e, para evitá-las, o melhor é tentar
manter a posse de bola."
(MARIANA BASTOS)
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