Apesar de reconhecer que a documentação da rescisão de Muricy Ramalho não foi finalizada, cartolas são-paulinos afirmam não fazer objeção para que ""pule o muro" e vá para o Palmeiras. Explicam que o rompimento já foi acertado, que a demora se deve à necessidade de várias pessoas assinarem a papelada e que não há empecilho para que assuma o rival. O palmeirense Luiz Gonzaga Belluzzo diz que ""talvez o impedimento para Muricy seja moral, o que é louvável". Mas alerta: ""Ele tem o tempo dele, e nós, o nosso".

Terminologia. Belluzzo reconhece que um termo melhor para definir o caso Luxemburgo seria ""ultrapassagem de competência", não "quebra de hierarquia".

Festa. Atletas que estavam encostados na gestão Luxemburgo comemoram sua saída. Dizem que ele não os escalava e criava dificuldades para liberá-los quando surgia oferta.

Hibernação. Ao classificar a demissão de Luxemburgo como um ""problema interno da situação", a oposição justifica o fato de pouco ter capitalizado no episódio.

Vira-casaca. Oposicionistas concentram a atenção em outro problema: conselheiros apoiados por eles que se aproximam de Belluzzo. Dizem para esquecê-los.

Forra. Após o cruzeirense Kléber dedicar a queda do São Paulo ao Palmeiras, são-paulinos pediram, via MSN, ao gremista Souza, ex-atleta do clube do Morumbi, para tirar o Cruzeiro da Libertadores e dedicar isso aos são-paulinos.

Receita. Após dar nome à arena do Bayern de Munique, a Allianz explora a parceria em promoções. Levará adolescentes, inclusive do Brasil, para treinar no CT do clube.

Bolso cheio. O Flamengo fechou contrato de patrocínio com a Bozzano, no valor de R$ 2 mi. A marca será estampada na manga da camisa. O acordo vale por seis meses e pode ser estendido por mais tempo.

Torres gêmeas. O negócio foi fechado via BSB, firma de José Carlos Brunoro, que já participara da aproximação entre Bozzano, do grupo Hypermarcas, e Corinthians.

Parcimônia. O presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia, José Roberto Bernasconi, sugeriu a deputados que exijam que licitações dos estádios da Copa-14 sejam baseadas no projeto executivo das obras. A única sede que seguiu isso foi Brasília.

Detalhe técnico. A diferença é que, no caso do projeto executivo, a variação de preços não ultrapassa os 5%. Os projetos preliminares admitem discrepâncias maiores, já que não são tão detalhados.

Primo pobre. Pesquisa da FGV e do Instituto Trata Brasil constatou que, entre as sedes da Copa, Natal, Manaus e Cuiabá são as que têm maiores deficiências em esgoto, água canalizada, lixo coletado e acesso à eletricidade.

Colaboraram RENAN CACIOLI E MARIANA BASTOS da Reportagem Local

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"Acho que o STDJ deveria dar uma olhada é no que o Fernando Carvalho anda fazendo"