São Paulo, sexta-feira, 01 de julho de 2011 |
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ANÁLISE Após 24 anos, ser sede da Copa América tem outro significado JUAN PABLO VARSKY COLUNISTA DA FOLHA A Copa América volta à Argentina depois de 1987. São 24 anos. É muito tempo. Com a gloriosa consagração da Copa-1986 ainda recente, o público nada exigia da seleção. O título e a classificação direta para a Copa- -1990 permitiram que o treinador Bilardo fizesse testes. A seleção argentina empatou com o Peru na estreia, em 27 de junho. Três dias antes, em Rosario, havia acontecido algo importante, mas ninguém sabia àquela altura. Em 2011, não há um Mundial para celebrar. Pelo contrário, a torcida exige um título para ontem. O último da seleção principal é o da Copa América de 1993. Não há margem para experiências. A Argentina parte de uma ideia: a troca de passes. O conceito de pressionar ainda no campo rival está bem instalado. A abundância de atacantes é uma tendência e um problema para o técnico. Falando em Sergio Batista, o desentendimento com Tevez minimizou seu mérito de ter convencido o time quanto à forma de jogar. Sensatamente, armou a equipe para aproveitar ao máximo o potencial do melhor do mundo. Em 24 de junho de 1987, três dias antes do início da última Copa América na Argentina, nasceu Messi. Por sorte, é argentino. Tem 24 anos. E muito tempo pela frente. Tradução de PAULO MIGLIACCI Texto Anterior: Kirchner usa torneio como arma eleitoral Próximo Texto: Copa América: Seleção se refugia antes da estreia Índice | Comunicar Erros |
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