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BOXE
Nova lei afetaria promotores de lutas
Senadores querem
moralizar esporte
das agências internacionais
Dois senadores norte-americanos apresentaram anteontem projeto de lei que tem como objetivo
principal proteger os boxeadores
de "promotores de lutas sem escrúpulos" e estabelecer critérios
para a classificação dos pugilistas.
O senador republicano, pelo
Arizona, John McCain, presidente
da comissão de comércio, disse
que o projeto pretende eliminar as
práticas opressivas, antidesportivas e antiéticas que existem no pugilismo internacional.
"Uma das medidas do projeto
proíbe a assinatura de contratos
que impeçam um boxeador de
manter o controle sobre sua carreira", destacou o senador, que
desenvolve o projeto em parceria
com o senador democrata Richard
Bryan, eleito por Nevada.
O projeto também teria como
meta o estabelecimento de critérios para a classificação de lutadores pelos organismos que controlam o boxe, além de obrigar os
promotores a apresentar a situação financeira de seus lutadores.
A lei levará o nome de Muhammad Ali, um dos maiores campeões entre os pesos-pesados.
O promotor de boxe sul-africano
Cedric Kushner, baseado em Nova
York, concorda que o boxe necessita de várias mudanças, mas criticou o fato de o projeto de lei
"tratar os promotores de lutas
como criminosos ou lixo".
A nova legislação afetaria também o funcionamento, nos EUA,
de vários organismos que controlam o boxe, como o CMB (Conselho Mundial de Boxe), AMB (Associação de Boxe) e FIB (Federação Internacional de Boxe).
Chávez
O ex-campeão mundial Júlio César Chávez foi condenado a pagar
multa de US$ 5 mil por sua recusa
em submeter-se a um teste antidoping após sua vitória sobre o norte-americano Ken Sigurani na semana passada.
Este é o segundo incidente com a
Justiça envolvendo Chávez nos últimos dias. Ele havia sido detido,
em seu retorno ao México, por
evasão fiscal.
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