São Paulo, quarta, 1 de julho de 1998

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BOXE
Nova lei afetaria promotores de lutas
Senadores querem moralizar esporte

das agências internacionais

Dois senadores norte-americanos apresentaram anteontem projeto de lei que tem como objetivo principal proteger os boxeadores de "promotores de lutas sem escrúpulos" e estabelecer critérios para a classificação dos pugilistas.
O senador republicano, pelo Arizona, John McCain, presidente da comissão de comércio, disse que o projeto pretende eliminar as práticas opressivas, antidesportivas e antiéticas que existem no pugilismo internacional.
"Uma das medidas do projeto proíbe a assinatura de contratos que impeçam um boxeador de manter o controle sobre sua carreira", destacou o senador, que desenvolve o projeto em parceria com o senador democrata Richard Bryan, eleito por Nevada.
O projeto também teria como meta o estabelecimento de critérios para a classificação de lutadores pelos organismos que controlam o boxe, além de obrigar os promotores a apresentar a situação financeira de seus lutadores.
A lei levará o nome de Muhammad Ali, um dos maiores campeões entre os pesos-pesados.
O promotor de boxe sul-africano Cedric Kushner, baseado em Nova York, concorda que o boxe necessita de várias mudanças, mas criticou o fato de o projeto de lei "tratar os promotores de lutas como criminosos ou lixo".
A nova legislação afetaria também o funcionamento, nos EUA, de vários organismos que controlam o boxe, como o CMB (Conselho Mundial de Boxe), AMB (Associação de Boxe) e FIB (Federação Internacional de Boxe).

Chávez
O ex-campeão mundial Júlio César Chávez foi condenado a pagar multa de US$ 5 mil por sua recusa em submeter-se a um teste antidoping após sua vitória sobre o norte-americano Ken Sigurani na semana passada.
Este é o segundo incidente com a Justiça envolvendo Chávez nos últimos dias. Ele havia sido detido, em seu retorno ao México, por evasão fiscal.



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