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O PERSONAGEM
Executivo diz que marketing do COB faz chorar
DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO
Homem-forte do marketing
do COB, o empresário Leonardo Gryner, 50, admite que a entidade deixou a desejar na busca de parceiros da iniciativa
privada nos últimos dois anos.
"Tínhamos contrato com a
IMG [gigante do marketing esportivo], mas eles não conseguiram os patrocínios que esperávamos, e o acordo foi desfeito", explica Gryner.
Nos Jogos de Winnipeg, o ex-diretor de esportes da Rede
Globo, que desde o início dos
anos 90 atua no setor de marketing esportivo, lembra que o
COB tinha seis parceiros entre
patrocinadores, produtos e
fornecedores oficiais. Em 2000,
na Olimpíada de Sydney, o comitê chegou a ter 11, dez da iniciativa privada. Em Santo Domingo são apenas quatro.
Dizendo-se desapontado,
Gryner evita falar em cifras.
"Se fôssemos colocar no papel
[a queda da receita com as parcerias], iríamos chorar."
Amigo de Nuzman desde os
tempos em que o cartola dirigiu a Confederação Brasileira
de Vôlei, Gryner assumirá a direção da agência de marketing
que o COB pretende formar.
Passará, portanto, a atuar diretamente na entidade -até
aqui comandava as ações de
marketing por intermédio de
sua empresa, que ajudava a
captar recursos para o comitê.
Com a criação da agência do
COB - "ela deve ser formalizada até o final de setembro"-, Gryner afirma que a
idéia é correr atrás de novas
parcerias. E espera obtê-las
com maior facilidade.
Um de seus trunfos, lembra,
é a organização do Pan de 2007
pelo Rio de Janeiro. "Os planos
de marketing vão ser bem integrados. E com a possibilidade
de associar a marca aos Jogos e
ao COB ao mesmo tempo,
acho que a tendência [de obter
patrocinadores] é favorável."
Outro objetivo é incrementar
as ações voltadas ao consumidor. "Bilheteria e licenciamento de produtos passam a estar
entre nossas prioridades. Vamos ter de trabalhar fortemente nesta área. E tenho certeza
de que o retorno financeiro será sentido mais rápido que
imaginamos."
(EO, GR E JCA)
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