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São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2003

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O PERSONAGEM

Executivo diz que marketing do COB faz chorar

DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO

Homem-forte do marketing do COB, o empresário Leonardo Gryner, 50, admite que a entidade deixou a desejar na busca de parceiros da iniciativa privada nos últimos dois anos.
"Tínhamos contrato com a IMG [gigante do marketing esportivo], mas eles não conseguiram os patrocínios que esperávamos, e o acordo foi desfeito", explica Gryner.
Nos Jogos de Winnipeg, o ex-diretor de esportes da Rede Globo, que desde o início dos anos 90 atua no setor de marketing esportivo, lembra que o COB tinha seis parceiros entre patrocinadores, produtos e fornecedores oficiais. Em 2000, na Olimpíada de Sydney, o comitê chegou a ter 11, dez da iniciativa privada. Em Santo Domingo são apenas quatro.
Dizendo-se desapontado, Gryner evita falar em cifras. "Se fôssemos colocar no papel [a queda da receita com as parcerias], iríamos chorar."
Amigo de Nuzman desde os tempos em que o cartola dirigiu a Confederação Brasileira de Vôlei, Gryner assumirá a direção da agência de marketing que o COB pretende formar.
Passará, portanto, a atuar diretamente na entidade -até aqui comandava as ações de marketing por intermédio de sua empresa, que ajudava a captar recursos para o comitê.
Com a criação da agência do COB - "ela deve ser formalizada até o final de setembro"-, Gryner afirma que a idéia é correr atrás de novas parcerias. E espera obtê-las com maior facilidade.
Um de seus trunfos, lembra, é a organização do Pan de 2007 pelo Rio de Janeiro. "Os planos de marketing vão ser bem integrados. E com a possibilidade de associar a marca aos Jogos e ao COB ao mesmo tempo, acho que a tendência [de obter patrocinadores] é favorável."
Outro objetivo é incrementar as ações voltadas ao consumidor. "Bilheteria e licenciamento de produtos passam a estar entre nossas prioridades. Vamos ter de trabalhar fortemente nesta área. E tenho certeza de que o retorno financeiro será sentido mais rápido que imaginamos." (EO, GR E JCA)


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