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PAN E CIRCO
O pan nosso de cada dia
JOSÉ ROBERTO TORERO
COLUNISTA DA FOLHA
Americanos leitores,
continentais leitoras,
eis-nos diante do Pan-Americano. De quatro em quatro anos temos essa singular
competição, onde não somos favoritos nem azarões.
Pan não é Copa, que sempre podemos vencer (tirando as exceções); nem Olimpíada, que sempre perdemos (tirando as exceções).
Acho que o melhor do
Pan são as surpresas, as
promessas que surgem.
Foi assim com João do
Pulo, Maurren Maggi e Daniele Hypólito, sem falar
nos esportes como o handebol, que às vezes conseguem
um sucesso inesperado.
Dessa vez o Brasil leva a
maior delegação da história com o objetivo de bater
o recorde de medalhas de
Winnipeg. Sei que ouviremos o hino dos EUA centenas de vezes, ficaremos com
inveja das vitórias cubanas
e nos aborreceremos ao ver
o Canadá ganhar medalhas
em esportes que nunca ouvimos falar. Paciência.
Tudo estará bem se chegarmos à frente da Argentina. Aí teremos a duvidosa
glória de sermos os melhores da América do Sul, o
maior entre os pequenos.
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