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São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2003

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PAN E CIRCO

O pan nosso de cada dia

JOSÉ ROBERTO TORERO
COLUNISTA DA FOLHA

Americanos leitores, continentais leitoras, eis-nos diante do Pan-Americano. De quatro em quatro anos temos essa singular competição, onde não somos favoritos nem azarões.
Pan não é Copa, que sempre podemos vencer (tirando as exceções); nem Olimpíada, que sempre perdemos (tirando as exceções).
Acho que o melhor do Pan são as surpresas, as promessas que surgem.
Foi assim com João do Pulo, Maurren Maggi e Daniele Hypólito, sem falar nos esportes como o handebol, que às vezes conseguem um sucesso inesperado.
Dessa vez o Brasil leva a maior delegação da história com o objetivo de bater o recorde de medalhas de Winnipeg. Sei que ouviremos o hino dos EUA centenas de vezes, ficaremos com inveja das vitórias cubanas e nos aborreceremos ao ver o Canadá ganhar medalhas em esportes que nunca ouvimos falar. Paciência.
Tudo estará bem se chegarmos à frente da Argentina. Aí teremos a duvidosa glória de sermos os melhores da América do Sul, o maior entre os pequenos.


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