DA REPORTAGEM LOCAL

Sexto técnico do Corinthians a comandar a equipe na era MSI, Geninho é, disparado, o que tem o pior aproveitamento na parceria.
Conquistou apenas 14,8% dos pontos que disputou, contra 46,7% de Ademar Braga, dono do segundo pior desempenho. Braga era auxiliar de Antônio Lopes e não tinha nenhuma experiência como técnico em equipes brasileiras quando assumiu a vaga, em março deste ano.
A permanência de Geninho no cargo rebate a máxima do futebol de que "só os resultados garantem a permanência do treinador". O próprio técnico pensou em pedir demissão depois do revés contra o Santa Cruz, anteontem, mas ganhou respaldo da diretoria do Corinthians e da MSI para ficar.
O atual desempenho é bastante inferior também ao que ele teve à frente do time em 2003, em sua primeira passagem pelo Corinthians: 52%. Foram 54 partidas, 24 vitórias, 13 empates e 17 derrotas, contra os 9 jogos, 1 vitória, 1 empate e 7 derrotas da campanha de agora.
Há três anos, Geninho conquistou um título com a equipe -o Paulista, com duas vitórias por 3 a 2 sobre o São Paulo. Agora, além de amargar a lanterna, convive com a pressão de não vencer clássicos. Perdeu os dois que disputou (para Palmeiras e Santos), sem ter feito um único gol. Com Geninho, aliás, a equipe beirou as dez horas seguidas sem balançar as redes, o que só conseguiu no empate de 2 a 2 com o Fortaleza, no Morumbi.
De todos os técnicos da era MSI no Corinthians, o que teve melhor aproveitamento foi preterido por ser inexperiente aos olhos da diretoria. Foi Márcio Bittencourt, com 70,4%, que deu lugar a Antônio Lopes. O rodado treinador não deu continuidade à performance do antecessor e deixou o cargo, em março deste ano, com 57,7%.


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