O fim de semana só não foi perfeito para o Palmeiras porque o Grêmio ganhou, no sufoco, no Olímpico

O PALMEIRAS deu dois passos à frente no sábado ao aprovar sua nova arena e mais um no domingo ao vencer na Arena da Baixada por 2 a 1.
É claro que, para seu futuro, os dois passos adiante são muito mais importantes. Mas, para o seu presente e até mesmo para o seu glorioso passado, a dura vitória diante Furacão é daquelas que podem ter significado um título que, cá entre nós, diante da pobreza técnica deste Brasileirão e da riqueza do investimento feito no Palestra Itália, é mais do que possível, e muito provável.
E diga-se que o Palmeiras não só mereceu vencer como teve de superar uma arbitragem que lhe foi duplamente danosa, tanto no fim do primeiro tempo, ao assinalar um impedimento inexistente de Jefferson, quanto no segundo, quando transformou uma bola no braço de Jumar em pênalti e no empate.
Pela primeira vez neste Brasileirão, o Palmeiras tratou de jogar mais prudentemente fora de casa, o que não só lhe permitiu ser mais perigoso no ataque como lhe deu a terceira vitória em 12 jogos como visitante, com 6 derrotas, que preocupavam.
Mais protegida com Martinez, a zaga alviverde mostrou uma segurança que lembrou os tempos da presença de Henrique e só perdeu duas bolas pelo alto -uma delas, aliás, até acabou na trave de Marcos.
Pena que até o dia 9 de novembro não dará, é óbvio, para a nova arena estar pronta e para poder receber o time do Grêmio, com quem o Palmeiras empatou no Olímpico (1 a 1), mas tem tudo para superar na reta final, porque cinco pontos não significam muito no atual estágio do nosso futebol. Tanto que foi por pouco que o Grêmio conseguiu ganhar do Vasco ontem, tão grandes são suas dificuldades ofensivas.
O pentacampeonato verde é tão possível quanto são impossíveis o penta e o tri dos rivais Corinthians e Santos, assim como o hexa do São Paulo será um milagre.

Péssimo empate!
O 0 a 0 do Morumbi foi horroroso para o São Paulo e nem tanto para o Santos. Porque, se afastou ainda mais o tricolor do líder, deixou o alvinegro perto de sair do rebolo, o que conseguirá, cedo ou tarde.

Ótima vitória!
A maior vitória corintiana no sábado não foi a goleada sobre o fragílimo ABC. Boa mesmo foi a vitória da democracia na aprovação do novo estatuto, que estabelece eleição do presidente pelos sócios, proíbe até radicalmente a reeleição, corta pela metade o número de conselheiros vitalícios e acaba com a nomeação deles, além de impedir que dirigentes ou conselheiros tenham negócios com o clube. Aleluia!

Boa nova!
Bem-vindo PVC à FSP! O time se reforça com a chegada de sangue novo e de qualidade. Ganhamos todos!

Boa antiga!
Bem-vindo "Na grande área"! Eis que a "Lance Publicações" relança a obra-prima de Armando Nogueira, com o mesmo prefácio de Otto Lara Resende e, agora, com posfácio de Luis Fernando Veríssimo. Que rico!

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