São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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Painel FC

EDUARDO OHATA(interino) painelfc.folha@uol.com.br

De longa data

Para combater a informação de que o presidente Lula ""incentivou" a Odebrecht a ajudar o Corinthians na construção de seu estádio, a construtora lançou mão da argumentação de que já vem discutindo com o clube do Parque São Jorge a participação em um projeto desde 2000. Essa data é anterior à chegada do presidente corintiano Andres Sanchez ao poder e também à posse de Lula na Presidência da República.



Defesa. Um segundo argumento da Odebrecht para afastar rumores de ""armação" é que, apesar de atender aos padrões da Fifa, o projeto não previa a participação na Copa do Mundo de 2014.

Pela tangente. Ao ser questionada se acredita que os "naming rights" pagarão 80% das obras, como defende o diretor de marketing corintiano, Luis Paulo Rosenberg, a Odebrecht foi vaga: "O projeto tem grande potencial econômico-financeiro".

Rainha da Inglaterra. Gente ligada aos outros projetos de estádios do Corinthians alega que quem saiu perdendo foi o Conselho Deliberativo do clube. E cita que Andres prometera que o vencedor seria escolhido lá.

No embalo. A rede Poderoso Timão aproveita o centenário do Corinthians para lançar a centésima unidade de suas lojas. Será no bairro do Bom Retiro.

Volta às origens. Trata-se de uma esquina, mesmo local onde, no dia 1º de setembro de 1910, um grupo de 13 pessoas se reuniu para criar o clube centenário.

Compatriotas. Dois advogados brasileiros foram contratados pelo Milan para atuar na negociação de Robinho. Beni Sendrovich trabalhou no Brasil com pessoas próximas ao jogador. A outra, Rafaela Pimenta, manteve-se baseada em Manchester e fez ponte com o clube.

Sufoco. Sendrovich diz que o negócio foi fechado quando faltavam somente 30 minutos para o fechamento da janela de transferências. "Foi uma loucura", definiu.

Protagonistas. O diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, explica que no projeto original do estádio havia totens de ídolos do clube. E pediu para trocá-los por imagens de torcedores.

Contabilidade. O balancete do mês passado do Palmeiras foi reprovado no Conselho de Orientação Fiscal do clube por 8 votos a 7. A oposição alega que foram incluídos na contabilidade créditos podres. Seraphim del Grande, que voltou ao COF, foi um dos que mais lutaram pela aprovação.

Colaborou MARTÍN FERNANDEZ, de São Paulo

DIVIDIDA

"Tem que investigar o que aconteceu. Tudo ocorreu de uma forma muito estranha"

AURÉLIO MIGUEL
conselheiro do São Paulo, sobre o descredenciamento do Morumbi para a Copa-2014




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