São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010 |
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invasão Cerca de 5.000 eslovenos estão na Turquia, após viagens de avião ou ônibus, para torcer pela seleção de seu país no Mundial DANIEL BRITO ENVIADO ESPECIAL A ISTAMBUL O músico Marko Brkic veio de avião de Liubliana, capital da Eslovênia, com sete amigos para assistir ao Mundial. O estudante Daniel Kacarevic, 25, enfrentou 28 horas de ônibus de Maribor até o local das partidas da seleção eslovena em Istambul. Com eles, aproximadamente 5.000 conterrâneos fizeram o mesmo trajeto e, hoje, devem lotar o ginásio Abdi Ipekçi para secar o Brasil. Não fosse pelos europeus, a principal arena do Mundial seria um fiasco de público. Nem o Irã, que faz fronteira ao leste, reúne mais que 500 fãs por jogo. Diferentemente do time iraniano, que estreia em Mundiais, a Eslovênia é uma das melhores seleções do torneio, e o basquete é o segundo esporte do país. "Temos muito orgulho dos esportistas do nosso país", disse à Folha Brkic, 30, que atende pela alcunha de Mare B. "Faço músicas para enaltecer nossos atletas", conta. Quando os europeus perderam por 22 pontos de diferença para os EUA, a torcida vibrou a cada cesta e delirou a cada enterrada do pivô Primoz Brezec, que atuou neste ano pelo Milwaukee Bucks. "A principal característica das seleções da Eslovênia é ter grandes lutadores", emociona-se Kacarevic. Ele gastou cerca de 500 (R$ 1.100) com passagens, hospedagens e ingressos para os cinco primeiros jogos da equipe. De avião, o preço sobe para 2.000 (R$ 4.400). Zoran Markov e Jure Vraniek são os donos da agência de turismo responsável por transportar os torcedores. "Levamos 4.000 pessoas à África do Sul [na Copa do Mundo]. Em dezembro, vamos com 200 a Natal, para um campeonato de basquete sênior", diz Vraniek, referindo-se à cidade potiguar. A presença da torcida não é surpresa para os jogadores. "Viemos para a Turquia sabendo que eles [torcedores] estariam aqui. Sentimos que estamos jogando em casa e vai ajudar nos momentos mais difíceis dos jogos, inclusive contra o Brasil", afirmou o armador Goran Dragic, que atua pelo Phoenix Suns. Texto Anterior: Entrevista: Armadores são motor do Brasil, diz astro rival Próximo Texto: EUA pegam Irã, e técnico afasta questão política Índice |
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