|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Militares e mortos são figurinhas fáceis
DA REPORTAGEM LOCAL
Se vivos eles já são um sucesso no batismo de estádios brasileiros, mortos ou aposentados
se tornam uma coqueluche.
Por todo o país, campos importantes levam o nome de políticos já falecidos. Os presidentes da ditadura militar se destacam. Castello Branco emprestou seu nome para vários estádios, como em Fortaleza.
O general Médici, que adorava futebol, dá seu nome para o
estádio de Itabaiana (SE).
Ex-governadores, por seu lado, batizam os principais campos de vários Estados. É o caso
do Lourival Batista, em Sergipe, do José Fragelli, em Cuiabá,
e do Pedro Pedrossian, em
Campo Grande.
Enquanto os políticos são
lembrados com freqüência, jogadores famosos poucas vezes
têm seus nomes nos estádios
brasileiros. Exceções são Pelé,
que batiza o principal campo de
Maceió, e a "enciclopédia" Nilton Santos, que é homenageado
em estádio de Palmas.
(EAR E PC)
Texto Anterior: Proibido: Constituição federal veta o uso de autopromoção Próximo Texto: O que ver na TV Índice
|