São Paulo, quinta-feira, 01 de outubro de 2009

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Paulo Coelho corre atrás de "votos indiretos"

LUCIANA COELHO
ENVIADA ESPECIAL A COPENHAGUE

Uma cantoria em altos brados de ex-colegas de escola recebeu o escritor Paulo Coelho perto da meia-noite de ontem no espaçoso lobby do hotel STK Petri, sede da delegação da Rio-2016 em Copenhague.
O autor de "O Alquimista" é o trunfo da campanha brasileira numa frente inusitada: as mulheres dos eleitores do COI.
Hoje, ele almoçará com pelo menos 70 delas no restaurante do Nimb, o hotel em que está hospedado o presidente Lula e onde o menu mais barato com vinho sai por mais de US$ 120.
Animado, Coelho disse que mandou trazer livros em diversas línguas, incluindo árabe, chinês e russo, para "sensibilizar" sua plateia sobre a "importância da Olimpíada no Brasil".
Mas, ao contrário de alguns membros da campanha, ele cortou o clima de já ganhou.
"Se falarmos que o ambiente é favorável, na última hora, ao cruzar a reta de chegada, vai haver um afrouxamento."
O escritor admitiu que, quando foi procurado pelo ministro Orlando Silva Jr. (Esporte) em 2006 para aderir à Rio-2016, achou a ideia "difícil". Mas a encampou ao ver paralelos de superação com sua vida.
Minimizando a cara campanha brasileira, Coelho disse que o Brasil é o "Obama" desta eleição, um azarão que triunfa. "Campanha por campanha não leva a nada. O que mostramos foi uma grande capacidade de dizer que a gente é capaz."


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