São Paulo, domingo, 01 de novembro de 2009

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Acesso definirá viabilidade de inovações

DA REPORTAGEM LOCAL

Duas vertentes definirão a que produtos o público terá acesso para acompanhar, ou ""participar", dos Jogos: a econômica e a tecnológica.
""O HD existe há um bom tempo, mas só agora ficou viável financeiramente [sua popularização]. Talvez algumas coisas sejam possíveis tecnologicamente, mas não sua operacionalidade. Hoje não faz sentido, comercialmente, disponibilizar todos os 60 canais ao telespectador", diz Pedro Garcia, diretor de negócios da Globosat.
"A tecnologia 3D será uma realidade ou não [para o público]? Começou em animações e, na Sportel [feira internacional de TV e esportes], já havia 3D em HD. Porém isso será acessível [para o grande público]?"
Sob outras óticas a confluência de tecnologias, já existentes e as que estão por vir, geram polêmicas, como na questão dos direitos, segundo alertam especialistas que militam na área.
"Há uma zona cinzenta enorme sobre essa questão, justamente porque os meios começaram a se fundir", afirma José Papa, diretor de novos negócios da ESPN Brasil. "Há algumas questões que, às vezes, nem o vendedor dos direitos, que poderia realizar a arbitragem, sabe definir."
Segundo o executivo, com o rápido avanço da tecnologia, a questão dos direitos regionais pode gerar problemas antes inexistentes.
""Temos registrados os IPs de fora do Brasil, e não permitimos que [internautas do exterior] acessem vídeos de nosso site. Só que tem gente que fica estudando para burlar isso", comenta Papa.
Em Pequim-2008, a rede de TV NBC, a que pagou a maior quantia no mundo pelos direitos dos Jogos, passou com atraso alguns eventos para adequá-los ao horário nobre. Houve quem recorresse, nos EUA, à transmissão de emissoras europeias pela internet. (EO E MB)


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