|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Acesso definirá viabilidade de inovações
DA REPORTAGEM LOCAL
Duas vertentes definirão a
que produtos o público terá
acesso para acompanhar, ou
""participar", dos Jogos: a
econômica e a tecnológica.
""O HD existe há um bom
tempo, mas só agora ficou
viável financeiramente [sua
popularização]. Talvez algumas coisas sejam possíveis
tecnologicamente, mas não
sua operacionalidade. Hoje
não faz sentido, comercialmente, disponibilizar todos
os 60 canais ao telespectador", diz Pedro Garcia, diretor de negócios da Globosat.
"A tecnologia 3D será uma
realidade ou não [para o público]? Começou em animações e, na Sportel [feira internacional de TV e esportes], já havia 3D em HD. Porém isso será acessível [para
o grande público]?"
Sob outras óticas a confluência de tecnologias, já
existentes e as que estão por
vir, geram polêmicas, como
na questão dos direitos, segundo alertam especialistas
que militam na área.
"Há uma zona cinzenta
enorme sobre essa questão,
justamente porque os meios
começaram a se fundir", afirma José Papa, diretor de novos negócios da ESPN Brasil.
"Há algumas questões que,
às vezes, nem o vendedor dos
direitos, que poderia realizar
a arbitragem, sabe definir."
Segundo o executivo, com
o rápido avanço da tecnologia, a questão dos direitos regionais pode gerar problemas antes inexistentes.
""Temos registrados os IPs
de fora do Brasil, e não permitimos que [internautas do
exterior] acessem vídeos de
nosso site. Só que tem gente
que fica estudando para burlar isso", comenta Papa.
Em Pequim-2008, a rede
de TV NBC, a que pagou a
maior quantia no mundo pelos direitos dos Jogos, passou
com atraso alguns eventos
para adequá-los ao horário
nobre. Houve quem recorresse, nos EUA, à transmissão de emissoras europeias
pela internet.
(EO E MB)
Texto Anterior: Memória: Roma-1960 inaugurou era midiática Próximo Texto: Mais antenada, Fifa espalha Fan Fests no mundo Índice
|